segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Sob Ataque

Hoje fui atacado, no final da descida do morro dos Ingleses. Estava a quase 50 km/h, quando vi uma nuvem, que acreditava ser de poeira, à minha frente. Infelizmente, ao escutar um barulho forte no meu capacete, percebi que era uma nuvem de insetos. Nesse momento, senti uma dor muito forte no lado direito da minha barriga. Institivamente, fui com o dorso da mão, protegido por uma luva, tentar tirar o que acreditava ser uma abelha, mesmo a dor sendo bem mais forte do que uma simples picada de abelha.

Passei pela nuvem e a dor aumentava. Ainda pedalando, procurei ver se tinha algum bicho preso em mim. Vi um inseto, que era maior que um marimbondo cavalo, só que marrom claro e com asas marrons, preso na minha bermuda. Tinha que tirá-lo dalí, evitando levar uma outra picada. Consegui, depois de umas três puxadas na bermuda, próximas ao inseto, que ele levantasse vôo e fosse embora.

Parei num posto próximo e fui observar o estrago. Tinham sido duas picadas, arrancando até pedaço de pele. A outra foi na parte central da barriga. Tenho que agradecer por ter levado somente duas. Tentei arrumar um álcool no posto, mas, além do combustível :), tinham somente um álcool gel, que parecia estar vencido, pois não fez muito efeito.

Recomecei a pedalar, mas a dor aumentava. Levantei a camisa e o colete na região da picada e o vento fez passar um pouco a dor. Pedalei o resto do trajeto com os dois levantados, num estilo 'baby-look' , exibindo minha 'barriguinha' :). Na região da picada, ficou um ferimento, além de um inchaço que aos poucos desapareceu. Até cerca de 6 hrs após a picada ainda estava doendo.

Tirando este 'detalhe do ataque', a ida foi tranquila.

Na volta tive que enfrentar um quase constante vento contrário forte. Como é segunda, descansado do final de semana e cheio de energia acumulada :), pedalei forte e, mesmo encarando o vento, fiz um bom tempo.

Pedalei!

sábado, 28 de novembro de 2009

Bike vencedora !

O vídeo abaixo é bem legal. Se tivesse uma bike dessas, ganharia fácil várias corridas :)



Pedalei!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bicicross - Etapa Contagem

A etapa de Contagem está entre as etapas que mais me recordo, durante a disputa do Campeonato Mineiro.

A pista (veja foto ao lado), localizada no Parque Fernão Dias, era muito boa, bem veloz, curvas fechadas e uma rampa que possibilitava pularmos muuuuito alto. Por esses fatores, ela exigia bastante técnica do biker. Pena que, pelo que pude apurar, está abandonada.

No dia da etapa do campeonato estava chovendo muito. Talvez esta condição foi a causa de ter menos competidores do que o de costume. Não tanto para a minha categoria, que estava quase completa :(.

Diferente da maioria das pistas, esta permitia 8 atletas competir ao mesmo tempo. Entretanto, na final, somente 6 recebiam pontuação.

Já estava preparado, tendo inclusive feito aquecimento, quando aguardava minha vez de competir na bateria classificatória. Minha bike estava encostada num mourão, enquanto tentava obter informações e ver como estava a pista. Num dado momento, verifiquei que minha bicicleta tinha caído. A princípio, fiquei bravo e fui levantar a bike. Quando a levantei, percebi que o que tinha feito ela cair foi uma peça quebrada. Esta peça se localizava dentro do cubo central e ligava um pedivela ao outro. Era uma peça nova, pois eu a tinha instalado há pouco mais de uma semana. Ainda bem que quebrou antes da prova. Se isto tivesse acontecido durante uma corrida, no mínimo, me machucaria muito.

Infelizmente não daria para consertar minha bike a tempo de competir. Procurei outros integrantes da equipe e acabei conseguindo uma bike emprestada, de um colega de outra categoria mais abaixo (ele era mais novo), que não teria que disputar a fase classificatória, pois não tinha 8 competidores em sua categoria.

Tinha um porém: era um Monark, bem diferente da minha Caloi Extra Light. De qualquer forma, era minha única chance. Não teria tempo nem para fazer um teste, pois já estava quase na hora da minha bateria.

Na largada eu fiquei na turma intermediária, perto dos líderes. Como não estava acostumado com a bike, adotei uma estratégia menos arriscada. A lama acabou me ajudando, pois fazia com que todos reduzissem a velocidade. Terminei bem colocado as três baterias de classificação e consegui ir para a final, o que, em várias etapas, com a minha bike, não consegui :).

Adotei a mesma estratégia (menos velocidade, mais segurança) na final e acabei terminando em quarto. Estava bem feliz, em vista de tudo que tinha acontecido, esta posição era excelente!

Fui assistir a premiação. Nesta etapa, além do troféu, os três primeiros ganhariam um par de pneus. Normalmente faziam a chamada de forma invertida, do terceiro para o primeiro. Fiquei surpreso ao ser anunciado como terceiro colocado. Será que eu tinha calculado errado? Algum atleta tinha sido desclassificado ou perdido alguma posição?

Fui lá receber meu troféu e o par de pneus. Estava mais feliz que os outros dois (primeiro e segundo) premiados.

Saindo da área da premiação, me dirigi ao caminhão da equipe, para me aprontar para a volta. Ainda não acreditava que tinha ficado com a terceira posição. Uns 10 minutos depois, entendi tudo. Apareceu um competidor junto com a sua mãe e me explicaram: tinham anotado incorretamente nossas posições. Numa bateria que cheguei em quinto e ele em terceiro, inverteram nossas posições. Sua mãe pediu que eu me dirigisse, junto com eles, até a direção da prova, para que eu confirmasse o erro e eles corrigissem as posições.

Poderia ter dito que a anotação da ordem de chegada estava correta e que nenhum erro tinha acontecido, mas, no fundo, sabia que deveria fazer o certo e ir corrigir este engano. Ganharia uma pontuação menor no campeonato e perderia, além do troféu, o par de pneus, mas ficaria tranquilo comigo mesmo, sabendo que fiz a coisa certa.

Fomos lá corrigimos a situação. Como prêmio pelo meu gesto, a mãe do competidor me ofereceu o par de pneus, pois seu filho já tinha outros e não precisaria daqueles. Como eu estava precisando, aceitei e agradeci.

Acreditava que este equívoco tinha terminado por alí, mas ele ainda teve consequências que depois contarei...

Pedalei!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Esquecimento

Acordei e fui verificar as condições do tempo: ótimo para pedalar. Comecei a me arrumar e me lembrei de um documento que teria que imprimir e pedir para minha esposa assinar e levar para o trabalho. Com essa preocupação na cabeça, acabei me esquecendo de algo muito importante, que me fez bastante falta: meu lanchinho :)

Antes de sair, normalmente como uma fruta ou uns biscoitos, tomo quase um litro de água e só. Preparo um lanchinho que deixo para comer no meu serviço. Infelizmente, hoje, o lanchinho ficou para trás, dentro da geladeira. Ainda bem que achei uma maçã 'perdida' na minha mochila. :) Por isso é que gosto de deixar tudo preparado no dia anterior, para evitar esquecimentos...

A ida foi bem tranquila. As condições estavam mesmo favoráveis e fui pedalando sem muita pressa, mas não muito lento. Cheguei com um tempo abaixo da minha média.

A volta foi muito boa. Mesmo cansado, pedalei num bom ritmo. Encontrei um amigo, o Hermano, trocando o pneu da sua bike speed, ao lado do morro onde houve o desmoronamento. Conversamos um pouco e segui viagem. Fiz um bom tempo e cheguei todo ensopado, resultado de um clima abafado.

Pedalei!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bicicross - Campeonato Mineiro

O motivo da nossa equipe treinar muito era formar uma equipe forte para disputar o Campeonato Mineiro e, com bons resultados, classificar vários atletas para a disputa do Campeonato Brasileiro que ocorreria no final do ano.

O Campeonato Mineiro seria disputado em várias etapas, em várias cidades: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Ipatinga, Sete Lagoas.


O ciclistas eram divididos em categorias, normalmente um ano por divisão: Infantil (A, B, C, D), Juvenil (A, B, C, D) e Master (A, B, C, D). A Master-D englobava os bikers com 18 anos ou mais.


Para algumas categorias, a competição era bem mais acirrada, pois tinha muito atleta disputando, fazendo com que houvesse disputa de eliminatórias para participar da final de cada etapa.


Normalmente as pistas comportavem 6 bikers por vez. Minha categoria, para minha 'sorte', costumava ter uma média superior a 20 atletas por etapa. Ou seja, mais de 3 disputando vaga para a final, onde se conquistava os pontos e, desta forma, a possibilidade de ganhar troféus, medalhas e alguns prêmios.
Em breve postarei relatos de algumas etapas.
Pedalei!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Novo Acessório

A vinda foi tranquila, apesar do cansaço. Em contrapartida, o dia estava muito bom para o pedalo: nublado e sem vento. Mesmo cansado, consegui vir num tempo abaixo da minha média.

Ao invés de voltar diretamente para casa, resolvi comprar um novo par de luvas (veja foto ao lado), pois o meu par estava detonado, em estado de decomposição :)

Luvas compradas, hora de voltar. Um vento contrário moderado me fez desanimar e mudar meu estilo de pedalada. Vim mais lento, mas consegui chegar num tempo bom. As luvas foram aprovadas!

Pedalei!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Grupo Animado

Hoje consegui ir e voltar com tempos abaixo de 1 hr, pedalando pela SC-401 e pela SC-403. A ida foi tranquila e, na volta, faltando uns 7 km, tive que encarar um vento contrário bem moderado que me fez aumentar em alguns minutos o tempo gasto para chegar em casa.

O destaque desta segunda-feira ficou para a movimentação do Grupo de Ciclistas que criamos no trabalho:
  • Um colega fez uma proposta de uma camisa bem legal;
  • Outro colega sugeriu uma confraternização de fim de ano e
  • Vários bikers aproveitaram o dia para irem pedalando para o serviço.
É legal ver novos ciclistas indo para o serviço. E é mais legal ainda ver vários persistindo nesta atividade.

Pedalei!

sábado, 21 de novembro de 2009

Bicicross - Treinamentos

Havia dois tipos de treinamentos que eram dados pelo técnico da equipe Albatroz:
  • Técnico e
  • Físico e de Resistência.
O treinamento Técnico ocorria na própria pista de bicicross. Treinávamos a largada, a primeira parte do circuito e a segunda parte, junto com o sprint final (velocidade máxima para cruzar a linha de chegada). Estes treinos nos permitiam conhecer bem a pista e aprender técnicas para disputar competições. Algumas vezes íamos para outras pistas, em outras cidades para treinarmos, mas isso era mais raro. Nestes treinamentos a maioria da equipe aparecia, pois era o preferido de todos.

O treinamento Físico e de Resistência acontecia, normalmente, no Horto Municipal (foto ao lado; regiões marcadas de amarelo) e nas regiões próximas. Fazíamos uns alongamentos, uma corridinha de aquecimento e saímos para pedalar por ruas próximas, geralmente desertas, com subidas e descidas bem fortes. Às vezes íamos para um local mais longe, com subidas e descidas nem tão íngrimes, mas onde pedalávamos por vários quilômetros, treinando nossa resistência. Nestes treinamentos a maioria da equipe não comparecia, mas ajudavam a fazer uma boa diferença para aqueles que participavam deles.

Bem, certamente estes treinamentos nos faziam ter um diferencial entre os outros competidores, pois nossa equipe sempre teve bons resultados e vários campeões!

Pedalei!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bicicross - Início

Pode-se dizer que a paixão pelo bicicross começou quando ganhei a Caloicross. Procurava rampas para pular, terrenos para construir pistas, fazia acrobacias com a bike e curtia muito tudo isso.

Quando construíram uma pista no centro de Betim, comecei a frequentá-la. Mas a bike era muito pesada e não tinha como competir com outros garotos da mesma idade.


Com a chegada da Caloicross Extra Light, tudo mudou. Passei a treinar na pista e, às vezes, levava meu mano de carona e treinávamos juntos. Ficava imaginando que um dia seria entrevistado por um jornalista, após ganhar um campeonato, e contaria como tudo tinha começado... Bem, nunca ganhei este tão sonhado campeonato, mas, pelo menos, estou contando para mais pessoas, através do blog :).

Fiquei sabendo que a Prefeitura tinha criado e estava patrocinando uma equipe de bicicross, a Albatroz, e que eles estavam abertos à inscrição de mais atletas. Lembro-me de ter participado de uma reunião e, logo em seguida, começamos (eu e meus dois irmãos mais novos) a treinar com os outros garotos e rapazes. Nossos pais até compraram roupas especiais para a prática do bicicross. Pouco tempo depois já competíamos.

Esta foi uma fase bem legal da minha vida de biker. Aos poucos, vou contando algumas histórias deste período.


Pedalei!


Pedalando para o Serviço - NPR :)

Para quem acompanha a mais tempo, a sigla já é conhecida:
NPR= New Pedal Record (Novo Recorde Pedalando :)! E agora, surpreendentemente, com média acima de 30 km/h ! Na verdade, o tempo poderia ter sido abaixo dos 55min e 30seg que fiz ao voltar para casa. Mas tive que freiar em vários pontos em função de carros mais lentos à minha frente e de trânsito congestionado. Sendo assim, abre possibilidade para o tempo ficar mais baixo! :)

A ida foi tranquila, mesmo com os trechos onde havia um forte vento contrário, motivo pelo qual demorei quase 10min a mais em relação aos meus tempos de ida mais recentes.
A volta foi excelente. Acho que o fato de eu ter retornado pelo trajeto 2 (mais subidas e mais longo) nas últimas oito vezes que voltei, ajudou-me a diminuir o tempo de subida. À medida que percebia que o tempo estava baixo, mais forte eu pedalava, resultando neste recorde.
Mais uma semana terminada e, Graças a Deus, estou firme e forte no meu propósito de continuar pedalando para o serviço!
Pedalei!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Outro Desafio

Esta semana, em virtude de chuva e exame médico, somente conseguiria, dentro do meu padrão normal de pedalada, vir pedalando 2 vezes para o serviço. Entretanto, resolvi fazer diferente e testar minha resistência.

Vim pedalando hoje, mesmo tendo futebol para jogar entre 17:30 e 18:30. Não digo que seja novidade para mim, pois, quando os ônibus estavam em greve, cerca de seis meses atrás, cheguei a fazer essa 'proeza'. A volta foi muito sofrida, pois tinha me cansado bastante no futebol e ainda tive que pedalar por mais 28 km, à noite. Fiquei tão cansado que não fui ao serviço no dia seguinte, pois a greve ainda não tinha terminado e teria que ir de bike novamente.

Agora a situação é outra: estou melhor preparado e, na quinta-feira, irei de ônibus ou carro para o serviço.

A vinda foi bem tranquila. Desta vez, numa reta extensa, dois bikers passaram por mim. Um tinha bike speed e o outro uma mountain bike, mas com pneu liso e fino. Estavam somente um pouco acima do meu ritmo. Pedalei um pouco forte, para chegar atrás do ciclista da bike speed e peguei carona no vácuo dele :). Foi cerca de uns 4 min. A velocidade média estava em 41 km/h. No final da reta, me despedi, agradeci pela carona e fui embora. Cheguei tranquilo ao serviço. Agora era 'trampar' e me recuperar para aguentar o futebol e o retorno.

Corri bastante no futebol, marquei dois gols :) e até machuquei meu pé direito, com a pele no local da joanete tendo saído. Uma chuveirada, roupa de ciclista, bastante água e pronto. Comecei o retorno. Para me 'ajudar', tinha vento contrário novamente, desta vez não era contínuo, mas apareceu em muitos trechos. O trecho inicial tinha claridade. Da metade para frente estava escuro. Oportunidade para usar a luz de iluminação do ciclocomputador da bike. Muito boa!

Consegui chegar até com um tempo bom. Muuuuiiiiito cansado, mas feliz por ter conquistado outro objetivo! Se tivesse que ir de bike amanhã, iria sem problemas.

Pedalei!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Vento Contrário

Depois de três dias sem pedalar, estava com saudades da minha 'magrela' :). O dia estava nascendo bem lindo e as perspectivas para se pedalar eram boas. Montei na bike e vim num ritmo bom, mais rápido que meu tempo médio, mas não tão rápido para ser abaixo de 1 hr.

Faltando cerca de 6 km para chegar ao serviço, num trecho de subidinha, um ciclista com uma bike speed (estilo Caloi 10), passou por mim. Para não ficar 'comendo poeira', pedalei mais forte e fiquei na cola dele. Depois da subinha que virou subidão, veio uma descidona e, logo em seguida, outro subidão. Ao final deste último, começamos a conversar. Ele estava parado com o pedalo há 6 meses e hoje era sua pedalada de retorno. Normalmente pedalava cerca de 80 km por dia, mas, hoje, iria pedalar 'somente' uns 50 km, para não forçar muito. É um pouco mais experiente do que eu e, coincidentemente, trabalha como Analista de Sistemas. Nos despedimos e cada um continuou seu caminho.

É interessante como é fácil conhecer pessoas quando se está pedalando. De carro e/ou de ônibus, já não acho tão fácil.

A volta parecia que seria tranquila. Estava pedalando num ritmo bom, até por volta dos 10 km, quando 'encontrei' um vento forte e contrário, me fazendo diminuir bastante o ritmo. Nessas situações, você pedala forte e não consegue ganhar velocidade. Se pedala moderado, vai num ritmo bem lento. Então, o melhor é tentar forçar um pouco, para tentar acabar o mais rapidamente com este sofrimento :).

Acabei gastando 10min à mais em relação ao tempo médio da volta. Tudo bem, afinal de contas, além de ser chamada de Ilha da Magia, podemos dizer que Floripa também é a Ilha da Ventania :). Não foi a primeira vez e certamente não será a última que encontrarei um vento desses no caminho.

Pedalei!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Segundo Aviso

Um outro jeito de ir para o centro era através de um descida (veja foto ao lado) moderadamente íngrime no início e mais forte no seu final, onde o término era numa avenida com quatro pistas (duas para cada mão de direção). Esta avenida era e continua sendo uma das saídas da cidade, na época, a preferida de caminhões para entrarem na BR-262 em direção a Belo Horizonte. Também trafegavam motos, carros e caminhões por ela. A mão de direção quando eu cruzava a avenida era uma subida forte, por outro lado, a mão de direção que eu entrava era uma descida bem inclinada.

Tinha um semáforo na esquina entre a rua que descia e a avenida. Normalmente, tentava calcular o tempo para poder passar com ele verde (pedalando mais forte ou freiando um pouco). Era muito bom quando chegava embalado no final rua, com o sinal verde, e deitava a bike para fazer a curva e pegar a avenida.

Entretanto, não era raro este sinal estragar. Nessas ocasiões, a preferência era de quem trafegava na avenida. Bem, para não perder o embalo e passar para a outra pista, costumava chegar no final da rua e me concentrava para tentar escutar o barulho de algum veículo vindo pela avenida. Quando escutava, freiava imediatamente.

Ainda não tinha passado por nenhum susto, até o dia em que descia bem embalado, com o corpo abaixado sobre a bike para diminuir a resistência do ar e obter mais velocidade. O sinal estava estragado e eu tentava escutar algum sinal de veículo aproximando. Se não escutasse, atravessaria a avenida naquele embalo. Não sei se me distraí ou se, empolgado com a velocidade, não prestei a atenção devida. O certo é que, segundos antes de atravessar, tive a sensação de ter escutado uma ordem: Freie!!! Nem pensei. Foi imediato o ato de freiar. Tive que fazer um cavalo de pau para conseguir parar, ficando no sentido oposto da minha descida, quando um caminhão passou pela avenida. Certamente não estaria aqui fazendo este relato, se não tivesse freiado. Fiquei ali parado por alguns segundos, tentando entender o que aconteceu.

Deste dia em diante, mudei meu comportamento ante a cruzamentos sem sinalização e sem semáforo. Até mesmo quando o sinal está aberto, mas estou cortando uma avenida movimentada, evito passar à toda velocidade, com receio de algum veículo furar o sinal vermelho e me atropelar.

Bem, foi este meu segundo aviso. E, por sinal, bem eficiente!

Pedalei! :)

Segunda-Feira de Chuva

Fui dormir e estava chovendo. De madrugada a chuva continuava a cair. Acordei e ela ainda não tinha parado. Como eu ainda não consegui atingir 'um grau acima' na arte de pedalar, onde a chuva não venha a me incomodar, mesmo tendo preparado a mochila e a roupa de bike para ir pedalando, acabei indo de ônibus.

Uma situação é estar no meio do percurso e começar a chover. Aí, o jeito é relaxar e pedalar :) Outro é sair de casa com a chuva caindo. Além de considerar mais perigoso, também não acho muito prazeroso.

A previsão era de chuva para o dia todo. Mas choveu somente pela manhã e, com isso, aproveitei para fazer umas tarefas no centro da cidade, que, infelizmente, não dariam para serem feitas de bike, uma vez que não possui um bicicletário público na região central, onde possamos deixar nossas bikes.

Desta forma, postarei o relato do segundo aviso. :)

domingo, 15 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Dois Avisos

Usava muito a bike como meio de transporte: ir para o colégio, casa de amigos, fazer compras, enfim, um meio barato e prático para me locomover.

Nessa época, gostava muito de pegar carona em ônibus, caminhões e caminhonetes. Às vezes segurava com a mão, outras com o pé. Era muito arriscado, mas também muito emocionante e ajudava a economizar esforços :). O local mais perigoso e emocionante era no final de uma subida, na BR-381 e que virava uma reta quase plana, passando por um viaduto. Os caminhões atingiam fácil os 80 km/h no final deste trecho. E, quando eu pegava carona, também! :) Graças a Deus nunca aconteceu nada!

Posso dizer que tive dois avisos, sendo que o segundo me fez de fato mudar minha forma de dirigir (pilotar?) a bike.

A rua que passava em frente minha casa, na direção de quem ia para o centro, era uma descida que começava suave e ficava bem forte no final. Normalmente, quando ia nesta direção, ao final da rua, virava à direita e depois à esquerda, inclinando a bike, como os pilotos de motos de corrida e, geralmente, sem freiar! Detalhe: neste trecho que eu passava após o final da minha rua, era uma outra rua de asfalto, por onde regularmente passavam carros.

Numa tarde, ao chegar ao final da rua, embalado, deitei o corpo para fazer a curva à direita e vi um carro que estava vindo na outra rua em sentido contrário. Quando ele me viu, para minha sorte, estava em baixa velocidade e parou o carro. Eu não tinha muito o que fazer. A colisão era inevitável e certamente iria "atropelar" o carro. Voltei a bike para a posição vertical, fiquei em pé e me lembro de colidir com carro. Em seguida, lembro-me de estar sentado e chegando ao meu lado o motorista do veículo. Não sei como foi que caí. Acho que dei uma pirueta antes de chegar ao chão e cair sentado.

O motorista me perguntou se estava tudo bem, se tinha me machucado ou mesmo fraturado alguma parte. Minha canela doía bastante e sangrava um pouco, mas nada insuportável. Falei que estava tudo bem e agradeci pela preocupação e por ter parado o veículo. Ele, preocupado, decidiu que me levaria em casa. Colocou minha bike no porta malas e fomos embora.

Ao chegar na minha casa, contou o ocorrido para minha mãe e se prontificou para poder ajudar, caso fosse necessário. Graças a Deus nada de grave aconteceu. Ah! A única coisa que sofreu danos foi a placa dianteira do carro, onde provavelmente o pedal da bike bateu.

Este foi o primeiro aviso, mas não o suficiente para mudar meu jeito de pedalar. Exceto na descida de casa, que comecei a freiar no final dela, depois disto.

O outro aviso deixo para uma próxima postagem.

Pedalei!

Pedalando na Adolescência - Betim - Fuga e Nova Bike

Não me lembro muito bem das circunstâncias, somente me recordo que, por algum motivo, num dia que tive vontade de fugir de casa (acho que quase todo adolescente já teve este tipo de pensamento pelo menos umas cem vezes :), peguei uma mochila, coloquei algumas roupas, escova de dente, pasta dental, algumas frutas, um pouco de dinheiro e água. Peguei a bike e decidi pedalar sem rumo.

Era início de noite e, sem idéia de onde poderiar ir, acabei me dirigindo a um fliperama. Fiquei lá assistindo o pessoal jogar e pensando para onde iria. Num dado momento, um rapaz me perguntou se a bike azul parada na frente do fliperama era minha. Ela estava bem limpa e com os raios brilhando em virtude de uma 'geral' que tinha dado nela dias antes. Confirmei e perguntei o motivo do questionamento. Ele gostaria de comprá-la e questionou-me o preço. Na hora eu falei um preço que seria quase dois terços de uma nova, pois não queria vendê-la. Só que ele gostou do preço e me perguntou quando poderíamos fechar negócio ! :)

Acabei desistindo de fugir e voltei para casa. Na minha cabeça a dúvida: se vender a bike, não terei como comprar uma nova. Mas o preço estava tão bom e eu já estava de olho em uma outra melhor... Conversei com meu pai, no dia seguinte, e ele disse que me ajudava a comprar a nova. Pronto! Entrei em contato com o comprador e fechamos o negócio. No outro dia, com a grana da venda e do PAItrocínio :), comprei a minha nova: Caloicross FreeStyle Light. Foi um upgrade significativo na minha carreira de bicicross!

Esta história da fuga (que não aconteceu) eu não tinha revelado para ninguém, até hoje! :)

Pedalei!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Objetivo Conquistado

Hoje consegui completar uma das minhas metas: pedalar segunda e terça, jogar futebol na quarta e pedalar na quinta e na sexta. Estou bem cansado, mas conquistei um objetivo! :) Para comemorar, tava afim de pedalar amanhã, mas as dores na virilha estão me recomendando descanso :)

A vinda foi tranquila, mesmo tendo passado por uma garoa (do tipo 'chove mas não molha'). Mais uma vez consegui chegar com um tempo abaixo de 1 hr!

A volta foi sofrida, em virtude do cansaço, e sem nenhum problema. Aproveitei para comprar as manoplas (no caso da minha bike, são de espuma e ficam no local que eu seguro no guidon). Agora falta comprar luvas novas. Pois é, uso contínuo gasta as coisas!

Provavelmente o fim de semana será de descanso e chuva!

Pedalei!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Nova Velocidade Max

A vinda para o serviço foi bem tranquila. Cada vez mais estou me acostumando com a presença do ciclocomputador. Ele auxilía na manutenção de um bom ritmo de pedal. Cheguei com um tempo abaixo do meu tempo médio de vinda. Tempo nublado e sem ventos: condições ideais para se pedalar.

A volta foi tranquila e ainda consegui aumentar minha velocidade máxima: 84.2 km/h. Pena ter sido atrapalhado por motoqueiros, que acabaram me fazendo freiar logo após o final da descida, por estarem muito mais lentos do que eu :)



Pedalei!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Grupos 4

Hoje foi dia de futebol. Descansei da bike e dei um trato na pelota ! :)

O relato de hoje é sobre uma aventura que terminou, literalmente, nos ares e, também, em muita 'falação na orelha' :)

Estava no início de uma tarde de sábado, quando meu irmão caçula, junto com dois amigos, me chamaram para ir com eles até a barragem da Várzea das Flores (foto ao lado), local bem distante da nossa casa. A idéia deles era ir até lá pedalando e aproveitar para nadar no lago formado pela barragem. Como eles eram mais novos, com idades entre 11 e 12 anos, na época eu tinha 15, resolvi ir, pela aventura e para tomar conta deles.

A tarde estava ensolarada e começamos a pedalar em direção à barragem. A idéia de 'matar' o calor nadando em uma água fria era como se fosse um prêmio! Quando estávamos perto, o tempo mudou e começou a ventar, ficando nublado em seguida. Depois de cerca de uma hora e meia nós chegamos.

Começamos a pedalar ao redor da lagoa, na intenção de encontrarmos um bom lugar para nos refrescarmos. Acabamos encontrando um local onde havia um bom número de pessoas e resolvemos descansar e observar o local.

Havia uma pista onde um ultraleve decolava e aterrisava num intervalo de uns 20 min. Próximo do final da pista, tinha uma fila com uns 4 meninos. Fui conversar e descobri que era fila para andar no ultraleve. O piloto não cobrava nada. Era só esperar a vez. Não pensei duas vezes. Falei para meu irmão e seu amigos não se afastarem do local, pois eu iria esperar minha oportunidade para voar de ultraleve. Tinha 3 na minha frente. Então teria que esperar cerca de uma hora. Só que um acabou desistindo e cerca de meia hora depois tinha chegado minha vez.

Cumprimentei o piloto, coloquei o capacete, sentei e travei o cinto de segurança. O ultraleve começou a taxiar pela pista, se preparando para decolar. Eu tinha deixado minha bike com meu irmão e o procurava com o olhar, enquanto a aeronave começa a adquirir velocidade. Nesse momento, vi um cachorrinho pinscher idêntico ao nosso. Era quase não impossível não ser ele. Continuei a olhar e vi meu outro irmão mais novo que não tinha vindo com a gente. No momento em que vi minha mãe, o ultraleve decolou e ganhamos o céu. :) Devemos ter sobrevoado a lagoa numa altura de uns 100 m e durante uns 15 min. A paisagem era fantástica. O vento no rosto uma delícia. Foi inesquecível.

Aterrisamos sem nenhum tipo de problema. Ao sair do ultraleve e ir em direção minha mãe, já comecei a escutá-la falando sobre irresponsabilidade, falta de segurança, perigo de vida e tudo do gênero. Colocamos as bikes no carro (uma belina verde) e viemos embora. Mais falação! Mesmo assim, valeu a pena e faria tudo novamente, se fosse possível! :)

Pedalei!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Comprando no EBAY

Hoje vou relatar a compra que fiz através do Ebay (similar ao Mercado Livre, só que mundial) usando o PayPal (similar ao Mercado Pago; que somente confirma o pagamento, após a conclusão da compra).

Estava há muito querendo comprar um ciclocomputador. Estava disposto a gastar em torno de R$ 70,00 e gostaria que tivesse pelo menos, 8 funções. Após muita pesquisa, encontrei no Ebay, por US$ 22.50, um modelo que gostei, da marca que queria e, mesmo somando a quantia da taxa de envio (US$ 22.50) sairia pela metade (ou menos da metade) do preço do que eu compraria aqui no Brasil...

Riscos: vendedor desconhecido para mim, residente em Taiwan; nunca tinha comprado via Ebay; poderia ter que pagar mais 60% do valor do produto, se fosse pego pela Receita Federal. Mesmo assim, resolvi arriscar e acabei convencendo mais um amigo a participar desta 'aventura'.

O que é necessário para comprar:
. Fazer um cadastro no ebay: é bem simples e rápido;
. Fazer um cadastro no PayPal : além das informações pessoais, cadastrei um cartão de crédito internacional, que mais tarde eu utilizaria para fazer a compra. Para este cartão, fiz o processo de validação, onde eles 'simulam' uma compra no seu cartão, para verificar se o mesmo pode ser usado para pagamento de contas. Esta simulação é feita através de um crédito no cartão, com um código que deve ser depois informado para verificar a validação. O valor creditado em dólar, fica de crédito para uma futura compra;

O próximo passo é encontrar o produto que você quer. É sempre importante verificar se o vendedor entrega no Brasil. Preste atenção não somente no valor da mercadoria, como também no 'Shipping Value', que é o valor da taxa de entrega. Para me certificar que o vendedor entregava aqui no Brasil, fiz a seguinte pergunta ao mesmo:
"What value ship for Brazil (Code 88058-525) ? "


Dica para saber se entrega no Brasil: na página onde está o produto a ser vendido, procure pela aba 'Shipping' e verifique se o Brazil está na lista de países para onde ele entrega. Outra opção é verificar se ele faz entrega para WorldWide. Não deixe de enviar a pergunta acima ao vendedor.

Procurei em vários sites o produto e, para os que me interessei, fiz a pergunta, mas somente um me respondeu. Felizmente esse único era um vendedor sério e tudo deu certo.
Inclusive ele levantou a possibilidade de me tornar representante local dele. Quem sabe?

Cronologia da Compra


  • 16/10/2009 - Compra do ciclocomputador, através de um site do Ebay e pagamento via PayPal. O detalhe a ressaltar é que, coloquei os dados do cartão de crédito que tinha feito a validação, mas não foi permitido efetuar a compra com ele. Usei um outro cartão, que não tinha sido validado, e funcionou (todos dois cartões de crédito utilizados eram internacionais). Outro detalhe: eu tive que calcular o valor que seria pago, pois o vendedor não tinha repassado o valor da taxa de entrega (Ship Value) para o PayPal, ficando sob minha responsabilidade o cálculo do valor a ser pago (Item value + Ship value).
  • 18/10/2009 - Enviei mensagem para o vendedor, alertando que não tinha incluído o valor da taxa para poder ter acompanhar/rastrear a entrega da mercadoria (semelhante ao código serviço de Sedex do Correio), pois não apareceu esta opção durante a compra do produto.
  • 19/10/2009 - O vendedor enviou mensagem dizendo que, mesmo eu não tendo pago pelo rastreamento, ele iria enviar a mercadoria com este serviço e me mandaria o código mais tarde. Horas depois me passou um link e um código que me permitiria acompanhar a mercadoria.
  • 20/10/2009 - O link enviado juntamente com o código indicavam a postagem de um objeto na cidade de Taiwan, com destino ao Brasil.
  • 21/10/2009 - Nova informação: horário e código do vôo que sairia de Taiwan com destino ao Brasil. Após esta informação, nenhuma mais apareceu.
  • 06/11/2009 - "Aviso de Chegada" entregue pelo Correio.
  • 09/11/2009 - Produto em mãos! Exatamente o que pedi, funcionando corretamente!
Dúvidas:

  • Não entendi o porquê do cartão de crédito validado não permitir efetuar a compra e o outro permitir;
  • Não recebi mensagem do PayPal para confirmar se a mercadoria chegou ou não;
  • Ainda não recebi mensagem do Ebay pedindo para conceituar o vendedor;
Mesmo assim, achei que valeu a compra e pretendo adquirir outras coisas. Tem muita coisa interessante por lá!

Alguns links interessantes:


Comprei! :)


Pedalando para o Serviço - Estréia :)

Acordei hoje querendo estreiar o ciclocomputador. O problema é que, quando fui dormir, estava chovendo e a previsão era de chuva também. Pela sacada observei que a rua ainda estava molhada, o céu nublado e um clima úmido indicavam a possibilidade de chuva. Mesmo assim, coloquei minha roupa de bike, fiz os alongamentos e fui estreiar o novo acessório.

Programei o ciclocomputador e comecei a pedalar. Legal ver a distância percorrida, a velocidade atual e a média da velocidade, pois assim você tenta manter uma velocidade constante de pedalo e acaba pedalando melhor. Duas pequenas setas indicavam se estava pedalando abaixo da média (seta para baixo) ou acima dela (seta para cima). Depois de 59 min, cheguei ao trabalho. A velocidade máxima que atingi no percurso foi 59.3 km/h.

Ao colocar a bike no bicicletário, não havia nenhuma. Entretanto, após tomar o banho e me arrumar, antes de ir para o local onde fico, me deparei com a cena da foto ao lado. Não resisti e fui lá fotografar. Cada vez mais a galera tá aderindo ao pedal para ir trabalhar ! :)

A volta também foi tranquila. No início tava um pouco devagar, mas depois de passar pela melhor descida da ilha, na minha opinião, registrei a velocidade máxima do dia: 81.2 km/h. Adrenalina pura, na descida do Mirante da Praia Mole para a Barra da Lagoa! :). Tentando manter uma média de 30 km/h no restante do trecho, acabei registrando um bom tempo de retorno.

Pedalei!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Grupos 3

Domingo de chuva e vento... Dia de descansar e relatar mais uma de minhas memórias...

Cicloviagem é o termo que usamos quando um ciclista ou um grupo de ciclistas viajam utilizando a bicicleta como meio de transporte.

Me lembro de duas mini cicloviagens que fiz junto com amigos.

Em uma delas, fomos em direção a Esmeraldas, cidade localizada próxima a Betim. Eu não tinha uma bicicleta adequada para 'cicloviajar' (estava com a caloicross extra light) e nem fizemos qualquer tipo de preparação. A idéia era sairmos pedalando até um ponto que batesse o cansaço e depois voltaríamos. Saímos no meio de uma manhã de sábado ensoralada e o calor era intenso. Fomos curtindo a paisagem até chegarmos, após umas duas horas pedalando, em um sítio pertecente a um grupo Hare Krishna, onde paramos para conhecê-lo. Nos ofereceram água e algumas frutas. Passeamos pelo local, descansamos um pouco e retornamos. Foi uma pedalada bem prazerosa, sem qualquer tipo de problema.

A outra mini cicloviagem foi em direção a Contagem. O objetivo era apenas chegar pouco depois da divisa entre os municípios e retornar em seguida. O perigo era bem grande, pois pedalaríamos por uma estrada federal (BR-381) extremamente movimentada. Durante o caminho 'pegamos' chuva, mas continuamos em frente. Chegamos a Contagem, após mais de uma hora de pedalo. Procuramos um posto para descansarmos e tomar um pouco de água, antes de retornarmos. A volta foi tranquila, mas uns dois tiveram os pneus da bike furados. Felizmente, foram somente estes problemas que tivemos. No fim da tarde, já estávamos chegando no nosso bairro.

Sobre cicloviagem, seguem links interessantes:

. Fotos Legais relativas a bikes estranhas e assuntos gerais
. Cicloviagem de Florianópolis(SC) a Ourinhos(SP) : relato bem legal de uma longa cicloviagem
. Caminho da Fé
. Caminho da Luz
. Circuito Vale Europeu
. Estrada Real
. Pedarilho
. Pedarilhos

Pedalei!

Pedalando para o Serviço - 5 mil km

(Segunda-Feira, 9 de novembro de 2009)

Hoje, acordei e olhei o tempo: nublado, sem vento e úmido. Muito bom para pedalar! A pedalada foi tranquila. Cheguei no trabalho e a turma que começou a pedalar semana passada foi chegando aos poucos. Mais gente aderindo a esta prática saudável e perseverando! :)

Ao colocar as informações na minha planilha, constatei o que já aguardava há um tempo: ultrapassei os 5 mil km (5011 km para ser mais exato). Para quem começou a pedalar este ano, é uma marca significativa, mas pretendo ultrapassar os 6 mil km até o fim do ano!

Um ótima notícia: cerca de 25 dias após a compra que fiz do meu ciclocomputador, (para informar valores de velocidade atual, média, máxima, distância e tempo de pedalo) através do Ebay (site mundial de leilão e compras), recebi um "Aviso de Chegada" do correio. Hoje, minha esposa foi na agência indicada pelo correio e buscou o mais novo acessória da bike! Foi uma aventura comprar, especialmente porque o vendedor se encontrava em Taiwan!

O pedalo da volta foi tranquilo. Eu é que estava querendo chegar o mais rápido possível para ver o ciclocomputador e instalá-lo na bike.

Pedalei

sábado, 7 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Grupos 2

Estava junto com alguns colegas, numa manhã de sábado, quando decidimos procurar alguns lugares legais para pedalar. Pedalamos pelo bairro e não achamos nada interessante: queríamos pular rampas, passar por trilhas.

Decidimos ir em direção a um local mais afastado, não muito longe do nosso bairro. Ainda não tínhamos encontrado nada interessante, até nos depararmos com um caminho que passava por uma descida bem íngrime. Inicialmente fiquei com receio, pois parecia que a descida era muito complicada e, quem se aventurasse por ela, poderia cair. Esse receio terminou rapidamente, pois já tinha alguns colegas descendo.

Iniciei a descida. Foi ótimo! Adrenalina correndo nas veias :), com a possibilidade de cair, mas com o vento no rosto e a sequência de saltos durante o percurso. Gostei tanto que queria repetir, mas o grupo já estava pedalando em direção a outras trilhas.

Encontramos outros caminhos legais naquela região em que estávamos, mas nenhum parecido com aquele primeiro.

Aquela foi a primeira trilha que fiz. Gostei muito e veio daí minha paixão por boas trilhas!

Pedalei!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Recorde incrível

Hoje bati meu recorde de ida, baixando para um valor incrível: 57min e 54seg! (NEW PR->Novo Recorde Pedalando :)

O dia amanheceu nublado e sem vento: ótimas condições para pedalar. Comecei pedalando normal e percebi que meu tempo estava bom. Decidi pedalar mais forte e acelerar. À medida que pedalava mais forte, ficava animado com o tempo que estava fazendo e me empolgava mais. Para melhorar, encontrei um biker, também indo para o trabalho, que estava pedalando forte. Pedalamos por uns 15 min juntos, o que ajudou a aumentar minha velocidade. Cheguei com a camisa encharcada, mas com um sorriso de orelha a orelha, em função do tempo obtido!

Melhorar este recorde eu até posso conseguir, mas provavelmente se eu melhorar algumas coisas na bike, como colocar pneus próprios para asfalto (os da bike são de trilhas) e um pedal de encaixe: você compra uma sapatilha que encaixa no pedal e com isso sua força ao pedalar é melhor aproveitada.

A volta foi pelo trajeto 2 (mais longo e mais pesado) e também foi tranquila, ficando dentro do tempo médio.

Semana que vem, se Deus quiser, tem mais pedalo para o serviço!

Aproveitando: não deixem de visitar o blog Pedala Floripa, que também estou escrevendo, mais voltado para assuntos gerais relativos à arte e ao prazer de pedalar!


Pedalei!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim - Grupos

Sempre gostei de pedalar em grupos de ciclistas. Dá uma sensação maior de segurança, tanto no trânsito, pois os motoristas respeitam mais quando tem uns cinco ciclistas juntos do que somente um sozinho, quanto no aspecto de segurança em relação a furtos. Também tem o aspecto motivacional, um incentivando o outro, e a diversão.

Nos treinos de bicicross, quando fazíamos a preparação física, sempre estávamos em mais de 10 ciclistas juntos.

Também pedalava junto com amigos próximos de onde morava. Lembro-me bem de quatro pedaladas em grupo que nós fizemos.

A primeira foi bem legal, pois foi através dela que aprendi a gostar de fazer trilhas. Outras duas foram mini cicloviagens, para cidades próximas de Betim: Esmeraldas e Contagem. A quarta foi uma aventura bem legal, pelo menos para mim, mas não para minha mãe :), onde tive uma grata surpresa no final.

Vou contar estas pedaladas em outros postagens.

Aproveitando, segue os links de um documento bem interessante, publicado no caderno "Donna DC" do jornal Diário Catarinense, que lista vários benefícios relativos a pedalar (entre eles, o de pedalar em grupo). Veja um pesqueno trecho:

BOM PRA VOCÊ
* Melhora o condicionamento físico
* Previne doenças
* Aumenta a força e a resistência muscular dos membros inferiores
* Melhora o humor e a disposição
* Em grupo, favorece a sociabilização (importante para estimular o exercício, em grupo motiva muito mais)

Links
Prazer em Duas rodas - Parte 1, Prazer em Duas rodas - Parte 2

Pedalei!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pedalando na Adolescência - Betim

Hoje não pedalei. Joguei futebol. Como ainda não consigo jogar uma hora de futebol e, logo em seguida, pedalar um pouco mais de uma hora, optei por ir de ônibus.

Tentarei postar, sempre que possível, uma das minhas memórias, quando não pedalar...

Morei até os 10 anos em Conselheiro Lafaiete-MG. Quando estávamos prestes a mudar para Betim-MG, minha caloi Berlineta foi vendida e o dinheiro usado, com adição de uma quantia substancial :), para comprar uma caloicross. Quando a ganhei, já estava morando em Betim.

Nessa época, comecei a curtir uma nova forma de usar uma bicicleta: praticar bicicross. Procurava rampinhas pela vizinhança (chegamos até a fazer uma míni-pista num terreno baldio) para ficar saltando, curtia pedalar por trilhas e iniciei uma paixão por treinar bicicross, visando participar de competições.

A pista de bicicross foi construída no centro da cidade, bem distante de onde morava. Como somente eu tinha uma caloicross, quando eu e meu mano Paulo íamos treinar, nas descidas e retas, ele ia de carona na bike. Nas subidas, ele ia andando :). Como o bicicross foi uma etapa importante e marcante da minha 'vida de biker', postarei casos específicos para este tópico.


Não fiquei muito tempo com a caloicross, pois, num dia de compra mensal no "Makro", meus pais chegaram em casa com duas novas bikes, duas Caloicross Extra Light, uma vermelha e uma azul. Achei que seriam para meus dois irmãos, mais novos, que não tinham bicicleta. Entretanto, meus pais tinham estabelecido um critério: a ordem de escolha das bikes seria pelas melhores notas no colégio. Desta forma, fui o primeiro a escolher :) e optei pela Extra Light Azul, passando a caloicross para o caçula. Foi como mudar da água para o vinho! Além de mais bonita, era bem mais leve, devido a existência de várias partes de alumínio. Foi um 'upgrade' na minha carreira de biker :), me incentivando a praticar o bicicross mais a sério e começar a usar a bike como meio de transporte.


Pedalei!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Pedalando para o Serviço - Recorde Duplo

Acordei e fui olhar pela janela. A lua cheia ainda estava lindamente aparecendo sobre o morro. Não tive dúvidas, peguei a câmera e tirei algumas fotos. Nada melhor que uma bela paisagem para começar bem o dia! :)

Arrumei as coisas e saí. Senti que estava bem e resolvi pedalar forte. Quanto mais pedalava, mais animado ficava. Percebi que estava fazendo uma boa média de velocidade e, consequentemente, um bom tempo. Quando vi que poderia bater o meu tempo de ida, mantive a pedalada forte e consegui, mesmo sendo atrapalhado por um motoqueiro já no final do caminho, baixar meu tempo para 1h 1min e 44 seg. Um ótimo começo de dia para uma linda manhã!

Ao chegar, dois bikers estavam colocando cadeado em suas bikes e, junto comigo, chegava outro. Pelo visto, mais pessoas estão pedalando para ir ao serviço. :)

Hora de ir embora. Estava pensando em bater meu recorde de volta pelo trajeto 2 (mais longo e mais pesado). Achei que a volta seria tranquila, mas me enganei.

Faltando cerca de um terço para o topo do Morro da Lagoa, vi um ciclista subindo. Mesmo naquela subida pesada, forcei o ritmo e o alcancei um pouco antes do topo. Estudante que adotou a bike como meio de transporte. Pedalamos juntos por um pouco até que nos despedimos e eu forcei o ritmo.

Estava pedalando para bater recorde. Mas quase não consegui, principalmente após um grande susto. Passando por uma rua bem estreita do Rio Vermelho, notei que um carro começou a dar ré, por uns 30 metros e parou no meio da rua, para conversar com um grupo de adolescentes: 2 de um lado do carro e 2 do outro. Pronto: fiquei sem espaço para passar. Tive que freiar até parar e passar rente ao meio fio. Continuei pedalando.

Quando achei que os problemas tinham acabado e chegaria em casa, num trecho movimentado de uma estrada já dentro do bairro que moro, um carro começou a manobrar no meio da pista, vindo na contramão, na pista em que me encontrava. Fui em direção ao acostamento, que era de terra. Nesse momento, o carro que estava vindo na minha direção, resolve virar, justamente na direção do acostamento. Comecei a freiar bem forte. A bicicleta começou a ficar sem controle, com a roda traseira derrapando. Para minha sorte, o folgado do barbeiro do motorista parou o carro e consegui decidir o que fazer. Soltei o freio por um pouco tempo, recuperei o controle da bicicleta e, por alguns centímetros, me desviei do carro e escapei sem nenhum arranhão! Olhei para trás, soltei um palavrão e voltei a pedalar forte, pois faltava pouco para chegar.

Bati o segundo recorde do dia, gastando 1h 12min e 16seg para voltar pelo trajeto 2. E o melhor: cheguei são e salvo, Graças a Deus! :)

Pedalei!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Trilha Forte-Daniela

Acordei e olhei para céu: nublado, mas com indícios de aparecimento do sol. Pelo visto, não demoraria muito para ter um céu azul e sem nuvens e o sol brilhando.


Comecei pedalando sem forçar muito. Pelos meus cálculos, pretendia chegar na trilha após 40 min de pedalo. Errei por 10 min, pois cheguei com 50 min, no alto do morro da praia do forte(foto ao lado).

Usando o mapa que obtive no site Trilhas-BR, comecei a me enveredar pela trilha. Mesmo sem odômetro, fui usando as referências e progredindo. O visual é maravilhoso. Pode-se ver a praia de Jurerê e também a praia de Daniela (foto abaixo), além de várias ilhas e também o continente.

Estava tudo bem, até chegar numa indicação do mapa que indicava a direção esquerda em uma bifurcação. Olhei a trilha da esquerda e parecia que estava quase fechada por matos. A da direita estava sem matos, mas era uma descida muito íngrime e perigosa. Optei por seguir o mapa. À medida que pedalava, a trilha ficava mais fechada. Senti um corte no braço esquerdo, ao passar por uma planta e, logo em seguida, na canela direita. O caminho estava piorando. Resolvi voltar, após uns 50m, e pegar o outro caminho. Ganhei mais um corte no braço direito (acho que na mesma planta que cortou o braço esquerdo). Ao chegar na descida do outro caminho, avaliei e resolvi decidi descer segurando a bike. Cair naquele local, sozinho, não seria muito bom :). Antes do final da descida, montei na bike e consegui terminar a primeira parte do percuso, chegando na praia de Daniela.

Estava atrasado e bem cortado :). Resolvi voltar pelo asfalto, pedalando forte, para chegar o menos atrasado possível. Sendo assim, não completei toda a trilha. Mas valeu a emoção, a adrenalina e o visual deste passeio.

O link com as fotos desta trilha está em Trilha Forte-Daniela

Pedalei!

domingo, 1 de novembro de 2009

Domingo de Praia

O dia amanheceu lindo. Acordamos cedo, ou melhor, eu acordei cedo e fui buscar o pão, pedalando, é claro. Uma pedalada num ritmo tranquilo. Aproveitei para trazer o carvão.

A programação de hoje: praia, com direito a Anchova Grelhada de almoço, mais praia à tarde e um churrasco no início da noite.

Amanhã, trilhar! :)

Pedalei!