Estava iniciando a pedalada quando meu amigo biker me ligou, perguntando se eu iria pedalando, pois estava me aguardando no ponto de encontro. Cerca de 4 min depois estávamos subindo o Morro dos Ingleses. Fomos pedalando num bom ritmo, conversando sobre competições (de bike e à pé) e outros assuntos. A pedalada foi bem tranquila e com pouco mais de uma hora chegávamos cada um no seu destino.
Antes de retornar, passei numa clínica de ortopedia, para o médico verificar se meu tornozelo direito que ainda está inchado (desde o domingo retrasado; relato do dia 11) tem algum problema, apesar de não doer. Em seguida fui colocar crédito no meu cartão de transporte.
Quando estava no canteiro central da beira mar norte, durante a travessia da mesma, vi uma cena que, a princípio, custei a entender. Dois homens saíram de seus respectivos carros, iniciaram uma discussão e, em seguida, começaram a trocar socos e pontapés. Os motoristas parados num sinal do outro lado da avenida começaram a buzinar. Fiquei com receio de intervir, mas acabei deixando a Guerreira no chão e fui na direção deles. Um dos homens deveria ter mais de 50 anos e o outro, mais de 40. O filho adolescente do homem mais novo também tinha saído na direção da briga, com o intuito de ajudar o pai. Cheguei gritando, com os braços estendidos, que era para pararem imediatamente com a briga. Nisso, um outro filho, pré-adolescente, saiu do carro e apareceu chorando. Aproveitei para tirar o foco do homem mais novo, dizendo que era um absurdo brigar na frente de crianças e que o filho dele estava até chorando.
Enquanto brigão mais velho continuava xingando, o outro foi acalmar o filho. Ainda trocaram mais de uma dúzia de palavrões (só faltou cada um xingar a mãe do outro :) e começaram a se dirigir para seus respectivos carros. Neste momento, os outros carros começaram a andar, pois o sinal tinha aberto, e vinham buzinando. Os brigões foram embora, pegando caminhos distintos. Muito estresse gerado por esse trânsito cada vez mais caótico devido ao aumento do número de carros!
O mais incrível foi que não sobrou nem um tapa para mim! :)
Pelo menos a pedalada de volta foi bem tranquila, só atrapalhada por rajadas de vento contrário, principalmente antes do Morro do Desabamento.
Pedalei e Separei!
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