sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Ida com 3D, Volta com 4D+

Hoje tive que enfrentar 3 Desafios para ir pedalando:
1o. Cansaço acumulado (afinal de contas, hoje é sexta-feira :);
2o. Trajeto longo (pela primeira vez neste ano iria pelo Rio Vermelho / Barra da Lagoa);
3o. Vento Contrário (presente em todo percurso, normalmente fraco, algumas vezes médio e com rajadas forte, inclusive com uma acompanhada de chuva).

Fui pedalando num ritmo mais tranquilo, pois o vento e o cansaço não me permitiam ir mais rápido. Na subida do Morro da Lagoa uma notícia triste: a bateria do ciclocomputador 'morreu'. Agora é providenciar a compra de outra. Cheguei à empresa no momento que uma forte chuva desabava. Cheguei cansado, mas feliz por ter vencido os desafios! :)

Se a ida foi com 3D, a volta foi com 4D+ ! :) Mais Cansaço, Trajeto mais extenso, Vento contrário com mais rajadas e Chuva intermitente e mais forte! Antes de retornar para casa fui ao centro comprar bateria para o ciclocomputador. Saí da empresa sob chuva. Esta ficou me acompanhando quase o tempo todo, sendo às vezes fraca, na maioria do percurso média e algumas vezes forte. Também teve algumas oportunidades que parou.

Mesmo com todos estes desafios, consegui vencê-los e chegar são e salvo em casa, em mais uma semana que pedalei 4 vezes para o trabalho!

A partir de hoje estou de férias, por 10 dias. Portanto, relato agora somente de recordações, trilhas ou passeios!

Pedalei e Descansarei! :)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Lua e chuva

Cansado. Muito cansado. Motivo real para desistir de ir pedalando para o trabalho. Mas decidi ir. Fui verificar se estava chovendo e vi uma linda lua cheia, prestes a se esconder atrás do morro. Registrei-a, acabei de me arrumar e saí pedalando.

Inicialmente, num ritmo médio, após a subida do morro dos ingleses, num ritmo forte. Consegui manter uma boa média e cheguei com 1 hora de pedalada ao serviço.

Já tinha decidido retornar pelo trajeto longo (Morro da Lagoa / Rio Vermelho), desafiando meu cansaço, quando uma chuva média começou. Fui me arrumar e a chuva estava quase acabando, quando iniciei a pedalada. Mantive minha idéia e rumei para o Morro da Lagoa. Tomei mais cuidado na descida, pois, com a pista molhada, fica mais perigoso.

Fui pedalando num bom ritmo, observando as paisagens e passando pelos subidões. Na reta entre a Brava e o Rio Vermelho, comecei a pedalar mais forte. Faltando uns 500 metros para chegar em casa, repentinamente chegou um vento forte contrário acompanhado de uma chuva média. Nem deu tempo de me molhar muito, pois cerca de um minuto depois eu estava chegando em casa.

Pedalei!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Ultrapassando os 10.000 km

Acordei bem atrasado. Arrumei-me rapidamente e saí pedalando forte, para tentar minimizar o atraso. Consegui imprimir um ótimo ritmo, aproveitando o bom clima e a ausência de vento, somente cansando um pouco no final, mas chegando com um tempo abaixo de uma hora à empresa.

Saí da empresa sob chuva e passei num shopping próximo. Ainda chovia fraco quando iniciei o retorno para casa. A chuva ficou mais forte, voltou para fraca e, no final, parou. Faltando cerca de 6 km para chegar, a barreira dos 10.000 km do ciclocomputador foi quebrada. Podia ter sido quebrada antes, pois os quilômetros pedalados com a Ventania não foram computados, somente os com a Guerreira.

Antes de chegar em casa fui comprar o Jornal Notícias do Dia, pois a reportagem sobre a liberação do acostamento da SC-401 para tráfego foi matéria de capa!

Cheguei em casa ensopado, mas curti bastante a pedalada!

Pedalei e Ultrapassei!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Resgate de Exames

A pedalada de ida foi bem tranquila: clima bom, algumas nuvens, dia clareando e sol começando a me esquentar. Fui pedalando num ótimo ritmo e consegui chegar com menos de uma hora de pedalo à empresa.

Antes do retorno uma missão: buscar os exames da minha filha mais nova, numa clínica situada há quase 10 km de distância, num ponto bem alto da cidade. Ainda bem que, de bike, pude passar pelos congestionamentos. Se tivesse que ir de carro, certamente levaria mais tempo.

Resgatados os exames, fui em direção à Beira Mar Norte, onde pude ver que, no trecho que pedalei, ela está ótima: calçada nova e larga, ciclovia com asfalto novo, quiosques e bancos para se admirar a paisagem. Está muito linda! Fiz alguns registros, incluindo do banner do Floripa Tem que, este ano, também tem pedaladas. O único ponto negativo da beira mar é o aumento do número de corredores na ciclovia, ao invés de correrem pela calçada.

A volta para casa foi tranquila, num bom ritmo, chegando ainda com dia claro e sem passar qualquer tipo de aperto, mesmo na região do acostamento liberado.

Pedalei e Resgatei! :)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Trilha do Morro da Antena

Saímos (eu e mais um louco :) do ponto de partida, conforme indicava a planilha do site TrilhasBR, para pedalarmos pela Trilha do Morro da Antena. Com pouco tempo de pedalada, ainda nos deslocando para a parte inicial das subidas, percebi que o odômetro do ciclocomputador da minha bike estava marcando uma distância maior do que a distância dos pontos de referência da planilha. Ainda bem que meu companheiro tinha um iPhone com GPS. Foi a nossa salvação! :)

Na parte inicial da subidas fomos pedalando por paralelepípedos, concreto, terra e pedras. Várias casas, com algumas pessoas nos olhando perplexas e admiradas com nossa coragem :). Perto da última casa, perguntamos sobre o caminho e eles confirmaram que estávamos indo na direção correta e nos aconselharam a chegar na antena e voltar, ao invés de continuar pedalando para o Morro da Lagoa. Antes de nos despedirmos, deu-nos um aviso: "Cuidado com a vaca brava no meio da trilha !".

Após esta parada a trilha ficou bem melhor e mais técnica. A subida ainda estava forte, mas o visual ajudava a compensar o esforço que fazíamos. Paramos algumas vezes para fotografar e tomar fôlego. Esta trilha tem lindíssimos visuais de vários pontos da ilha. Vale à pena fazê-la com bastante tempo para curtir muitas paisagens belas!

Num determinado ponto do circuito, onde a trilha estava mais plana, encontramos a tal da "Vaca Brava". Na verdade, eram 3 (vacas e/ou bois), todos os animais com chifre e com cara de 'poucos amigos'. Tentamos 'falar' com eles :). Fizemos sinal para saírem do caminho (único possível) e até sons, mas nada dava certo. Meu amigo sugeriu atirarmos algumas pedras, mas eu achava que poderia ser pior. Ele estava com medo de recebermos coices, eu com receio deles usarem os chifres em nós. Já estávamos há uns cinco minutos 'negociando' nossa passagem, quando tomei uma decisão: iria na direção deles.

Comecei a pedalar a bike e, quando estava há uns cinco metros (ou menos), o primeiro boi resolveu sair da trilha em direção ao mato. O segundo também procurou uma brecha e foi para o mato. O terceiro, como não encontrou um caminho, começou a voltar pela trilha, até encontrar uma brecha no mato por onde ele se enfiou. Pena não ter filmado a cena: um biker contra três 'touros' e eles é que fugiram de medo. :)

Logo em seguida as subidas voltaram. A antena já estava visível. Mais uma parada para fotos e fôlego e retornamos a pedalada, chegando à antena! Curtimos e registramos o visual.

Conferimos o GPS, que felizmente estava funcionando e recebendo o sinal, e percebemos que estávamos no caminho correto. Após sairmos do topo do morro, tínhamos uma decisão a tomar: voltar pelo caminho conhecido e só de descidas ou arriscarmos a fazer toda a trilha, que aparentava ser mais fechada.

Optamos por seguir em frente, entrando num single-track (trilha para um biker somente) logo de cara. Fomos progredindo aos poucos e chegamos numa área com bastante barro. Achei que era possível passar pedalando por aquele terreno, mas, infelizmente, estava errado. Logo após começar a passar pelo barro, o pneu da bike afundou, ficou preso e a bike parou de uma só vez, me jogando na lama! Levantei todo sujo, sentindo dor na coxa direita e também no calcanhar (ambos atingidos pelo pedal). Fui tentar puxar a bike e meu pé afundou bastante, quase que meu tênis ficou preso na lama, quando fui tirar o pé afundado. Meu amigo ficou perguntando se estava tudo bem, o que, tirando algumas dores, de fato estava. Joguei um pouco de água no local dolorido: estava vermelho e sangrando um pouco, nada demais. Foi mais um tombo para minha coleção! :)

Descansamos um pouco, passamos repelente e novamente ficamos na dúvida: continuar ou voltar. Optamos pela primeira. Ainda pedalamos por trecho de mata fechada e encontramos outras áreas semelhantes à do meu tombo. Desta vez, passamos com muito cuidado e sem qualquer tipo de problema.

Ao chegarmos numa área mais aberta, verificamos pelo GPS, que ainda faltava quase metade do caminho, que aparentava ser tão fechado como o que acabamos de passar. O fato de já estar prestes a escurecer e também uma chuva que começava a cair, decidimos retornar e passar pelo caminho por onde viemos.

O retorno foi bem tranquilo. Perto da antena registramos o estado 'lamal' em que nos encontrávamos e, a partir daí, iniciamos a volta, pedalando por descidas animais!

Dica importante: não faça essa trilha sem freios! :)

Ao final das descidas, fomos em direção à casa do meu amigo, onde tiramos um pouco de barro das bikes e nossos também. Tomamos água, comi umas bananinhas, conversamos um pouco e comecei meu retorno para casa: mais 29 km pela frente! :)

Para ver mais fotos, clique aqui.

Trilhei!

Pedalando para o Trabalho - Projeto Trilhas

Outro bom dia para se pedalar. Tinha preparado ontem a bike Ventania instalando o novo ciclocomputador e uma luz de piscar logo abaixo do banco. Acabei usando estes dois acessórios. O primeiro, durante todas as pedaladas; o segundo, durante o retorno para casa.

Saí pedalando de casa e, após uns 13 min, avistei, ao lado do acostamento, um cavalo morto que aparentava ter sido atropelado. Tentei pedalar forte, mas não conseguia. Acabei chegando alguns minutos acima da minha média, mas nada mau para uma sexta-feira.

Antes do retorno para casa, coloquei em funcionamento o Projeto Trilhas: pedalar por trilhas, após o trabalho, aproveitando a claridade e o horário de verão. E comecei em grande estilo! Junto com um colega, encaramos a Trilha do Morro da Antena. Teve de tudo um pouco: dúvida de qual caminho seguir, subidas e descidas fortes, trechos muito técnicos, tombos e outras coisas que serão postadas a seguir. :)

O retorno para casa começou da residência do meu companheiro de trilha. Já estava escuro e chovia bem pouco. Estava muito cansado, enlameado e molhado, mas pedalava num bom ritmo. Sem farol dianteiro, aproveitava para observar o caminho, quando os carros passavam e o iluminava. A chuva fina me acompanhava por quase todo o caminho.

Após pouco mais de uma hora de pedalada, cheguei extenuado e feliz em casa! Mais uma semana com 4 pedaladas para o trabalho e com uma trilha também!

Pedalei e Trilhei!


Boa Tarde Sr. Audálio,
Conforme seu contato via e-mail, em resposta informamos que seu contato foi registrado sob número 29953 e encaminhado para a gerencia de trafego e fiscalização que identificaram o colaborador do ônibus 0192 no dia da sua reclamação, sendo o mesmo orientado e advertido quanto aos procedimentos durante jornada de trabalho e legislação vigente.
Atenciosamente,
Patrícia/Atendimento/Transol

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Atropelamentos, Mortes e Entrevista

Hoje, pedalando para o trabalho, passei por 3 corpos de animais que foram atropelados: um cachorro de médio porte, um jacaré pequeno (uns 50 cm) e uma ave (maior que um quero-quero). Todos próximos uns dos outros, no acostamento que passa ao lado do mangue do rio Ratones. Dificilmente um ciclista vai atropelar um animal e, se isso acontecer, raramente será fatal para o bicho (pode ser tão o mais perigoso para o próprio biker). Mais outro ponto positivo para a bike em relação aos automotores assassinos...

Cheguei à empresa num bom tempo e bem cedo, pois havia esquecido minha carteira ontem e não tinha certeza se a encontraria em cima da minha mesa de trabalho. Ainda bem que ela estava lá!

O retorno foi especial. Tinha uma entrevista marcada com uma jornalista do Jornal Notícias do Dia sobre as dificuldades enfrentadas por um ciclista urbano, mais especificamente no percurso do acostamento liberado para tráfego na SC-401. Antes de iniciar a pedalada, fui entrevistado pela jornalista. Conversamos e combinamos como tudo aconteceria. Logo em seguida saímos.

Fui pedalando e aguardando o posicionamento do fotógrafo nos trechos mais perigosos. Perto do pedágio indiquei outro ciclista que pedalava pela SC-401 e eles também o entrevistaram. No início do acostamento liberado fizemos algumas fotos e a repórter conversou com os guardas responsáveis pela liberação. Em função do trânsito tranquilo, nem era necessário o acostamento estar liberado para tráfego. Conversamos um pouco mais, nos despedimos e fomos embora. Meia hora depois chegava em casa, com o sol brilhando e um dia lindo!

Pedalei e fui Entrevistado!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Retorno e chegada inesperados

A ida para o trabalho foi tranquila: o clima estava bom, sem vento e sem calor. Mesmo assim, meu ritmo de pedal não estava forte, provavelmente pelo cansaço. Antes de chegar à empresa, tive que fazer uns depósitos bancários.

Por volta das 10 hrs da manhã, minha esposa me ligou e solicitou que eu retornasse, pois estava sentindo muitas dores. Saí logo em seguida para este retorno inesperado. Novamente as condições para se pedalar estavam muito boas, mas meu corpo ainda estava bem cansado do esforço feito na ida para o serviço. Tentei pedalar forte, mas meu físico não acompanhava. Mesmo assim, com pouco mais de uma hora de pedal eu consegui chegar.

À tarde, uma encomenda feita de um ciclocomputador sem fio, através do Ebay, em meados de novembro passado, inesperadamente chegou. O vendedor já tinha até me reembolsado, pois parecia ser um caso de mercadoria extraviada.

Pedalei!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Filmagem

Hoje o clima estava a favor, o vento não apareceu, mas não consegui desenvolver uma pedalada forte. Cheguei à empresa com um pouco mais de uma hora. Bem cansado e sem nenhum contra-tempo.

Tinha uma entrevista marcada para a volta, mas a chuva fez com que a equipe de reportagem não conseguisse chegar no horário marcado e nem ter uma previsão de quando chegaria. O carro ficou 'preso' no trânsito. Foi adiada para amanhã.

A chuva já tinha parado quando saí. Somente encontrei-a por alguns minutos, perto do Morro do Desmoronamento. Ajudou a me refrescar! :). Chegando próximo à parte do trajeto onde o acostamento da SC-401 foi liberado para tráfego de automotores, fiz um filme que separei em duas partes (inicial e meio do percurso) e encontra-se logo abaixo. Trecho muitíssimo complicado para se pedalar. Cerca de 25 min depois chegava em casa.

Trecho inicial, dá para ver a placa de Fim de Pista Dupla e Estreitamento de Pista, além dos policiais liberando o acostamento.

Trecho filmado durante a pedalada, mostrando como os veículos passam perto. Felizmente, hoje o trânsito não estava muito pesado.

Pedalei e Filmei! :)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - 1a. pelo Trajeto Longo

Dormi, por volta das 2 da madrugada, com a chuva caindo. Mochila e pochete molhadas e corrente/catracas/coroas quase sem lubrificação (lavadas pela água da chuva). Extenuado pelos 71 km pedalados nesta quinta-feira (43 km só na volta, após pedalar com o Grupo Duas Rodas). Já tinha me programado para ir de ônibus, apesar de deixar o material para ir de bike todo arrumado.

Acordei com o céu azul e o sol brilhando. Sem nuvens. Sem ventos. Mudei de planos -> peguei a 'Guerreira', lubrifiquei os componentes e saí pedalando. No início, o cansaço me fez ir num ritmo mais lento. Mas, aos poucos, fui pedalando mais forte e embalando. O dia ótimo para pedalar e o trânsito bem tranquilo. Cheguei com menos de uma hora de pedal à empresa.

Para a volta, tinha um plano ousado: desafiar meu cansaço e o trânsito complicado, indo pelo Trajeto Longo (Morro da Lagoa/Rio Vermelho). A presença de nuvens, algumas bem escuras, e a possibilidade de chover, próximo da hora de ir embora, quase me fizeram mudar de idéia. Quase. Pois encarei o trajeto longo, o cansaço e o trânsito pesado e pude desfrutar de lindas paisagens, pedalando num ótimo ritmo, até chegar em casa, sem maiores sustos. Foi a primeira vez em 2011 que pedalei pelo trajeto longo e valeu à pena!

Pedalei!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - 2 Anos!

Hoje completei 2 anos desde a primeira pedalada para o trabalho. E o dia foi cheio de emoções, como se fossem presentes! :)
  • Ajuda 'semi-profissional' do ciclista de speed: durante a ida para o trabalho, durante quase 11 km e cerca de 20 min, quando acompanhei, indo no vácuo, um biker de speed;
  • Pulo para a calçada: para evitar ser atropelado, quando pedalava pela avenida Madre Benvenuta, um pouco antes de chegar à empresa. Inclusive enviei uma mensagem para a empresa de transporte coletivo Transol (ver abaixo);
  • Pedalada junto com o Grupo Duas Rodas: mesmo com chuva, saímos do 'Nosso Posto', na SC-401, em direção ao Norte da Ilha, passando por Ratones, Vargem Pequena e Canasvieiras, onde me despedi da galera, me perdi durante alguns minutos e logo depois voltei sozinho para casa.
Alguns dados relativos a estes dois anos:
  • Total Geral de Idas....: 246
  • Total Geral de Voltas.: 243
  • Total Atual (km).........:13845.69
Que venham mais 2, 10, 20 anos! :)

Comemorei, Biker!


Carta enviada à Empresa de Transportes Coletivos Transol:

Prezados Senhores,

Solicito seja dada orientação para o condutor do ônibus 0192, Linha Canasvieiras/Trindade que dirigia este veículo um pouco antes das 8 hrs da manhã pela avenida Madre Benvenuta.


Hoje, 06.01.11, pouco antes das 8hrs enquanto ciclista que se utilizava da bicicleta como meio de transporte para ir para o trabalho, pedalando pela Av. Madre Benvenuta, quase fui vítma de atropelamento pelo ônibus da TRANSOL (citado acima), que me obrigou a sair da via de rolamento, tendo que subir na calçada, para evitar o acidente.

Na avenida Madre Benvenuta, próximo ao centro comercial Aldo Kuerten, eu transitava no bordo direito da pista e no sentido de circulação regulamentado para a via como rege o CTB no Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. E nesta avenida (Madre Benvenuta) não existe acostamento, muito menos ciclofaixa ou ciclovia.


O condutor do ônibus efetuou a ultrapassagem sem respeitar o Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta, e até entendo que naquele momento este artigo talvez fosse difícil de ser cumprido mas, ao mesmo tempo o Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito, foi totalmente ignorado pelo “motorista profissional”, que ao se aproximar não reduziu a velocidade e me obrigou a subir para a calçada, para que eu não fosse atropelado por ele.


Ao passar pelo ônibus, que parou logo em seguida num ponto de ônibus, fiz sinal de positivo e gritei um "Obrigado". Logo depois, o coletivo me ultrapassou novamente e escutei o motorista gritando: "Vai para a calçada". Como o coletivo parou no cruzamento entre a Av. Madre Benvenuta e o sinal que dá acesso à Rodovia Admar Gonzaga, me aproximei e falei o seguinte:


"Caso o senhor não saiba, calçada é lugar de pedestre, exceto se houver sinalização permitindo bicicleta. Em locais que não possuem acostamento, o ciclista deve pedalar à direita da via e você deve manter no mínimo 1,5 metros de distância lateral ao ultrapassá-lo e não jogá-lo para a calçada, quase causando atropelamento. Isto está no Código de Trânsito Brasileiro, caso o senhor não se lembre. Procure lá que encontrará."

Ele escutou, não falou nada, fez uma cara de quem estava pouco se lixando e deu um 'tchauzinho', como se estivesse me mandando embora, demonstrando, no mínimo seu despreparo profissional e uma atitude debochada, frente à situação de risco pela qual eu passei.


Solicito assim, na forma de crítica construtiva, que seja salientado nos treinamentos internos, que os motoristas conheçam e respeitem o Código de Trânsito Brasileiro.

Respeitosamente,

Audálio Marcos Vieira Júnior

Cidadão e também usuário de transporte coletivo de Florianópolis.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - Entrevista

Mais um ótimo dia para se pedalar. Estava determinado a passar no posto da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) existente na SC-401, para saber mais detalhes sobre a liberação do acostamento desta estrada.

Saí pedalando num bom ritmo, aproveitando o bom clima. Ao chegar ao posto da PMRv, parei, cumprimentei dois militares e comecei a conversar com um deles(um cabo). Segue a transcrição aproximada do que foi dito em uma conversa informal:

Como funciona o esquema de liberação do acostamento para virar pista de rolamento? Tem horário definido?
R.: Fica uma viatura com 2 policiais na SC-401 (próxima ao viaduto que leva para Jurerê) monitorando o trânsito e, quando começa a ter congestionamento, com a fila passando do viaduto, eles liberam o acostamento para tráfego. Sendo assim, pode começar a qualquer momento, não tendo hora definida para começar e termina quando escurece, pois aí é muito inseguro para os pedestres.

Até quando esta operação vai funcionar ?
R: Durante toda a alta temporada.

E no caso de algum ter problema mecânico, pneu furado ou acidente, sem acostamento, o que acontece?
R: Tem um policial que fica andando de um lado para o outro, de moto, e faz o alerta para a patrulha, para não liberarem o acostamento, até que o problema seja resolvido.

A Polícia Rodoviária é a responsável por esta liberação ou algum outro órgão ?
R: Quem criou esta liberação foi a Polícia Rodoviária.

Estamos vendo propagandas para diminuir o número de acidentes no trânsito, dirigir com prudência e segurança e a Polícia Rodoviária faz esta liberação, aumentando a possibilidade acontecer acidentes fatais. Qual o motivo?
R: É uma pressão muito grande feita pela comunidade que não quer ficar parada em congestionamento, não perder tempo em fila de carros. Por outro lado tem o pedestre e o ciclista que não querem a liberação. Mas foi determinado que deveria ser feito assim. Para mim, tem também a omissão do governo, que já deveria ter duplicado este trecho, mas acaba adotando esta solução paliativa, acarretando muito mais trabalho para nós policiais.

Após a conversa, voltei a pedalar e cheguei num ótimo tempo, abaixo de 1 hr, à empresa.

O retorno foi feito ainda com o sol 'rachando mamona' :) e com a intenção de me filmar pedalando no acostamento liberado. Por uma (in)felicidade, o trânsito estava tranquilo e o trânsito ocorria somente na pista normal de rolamento. Assim ficou até que faltava pouco mais de 1km para chegar ao trevo da SC-403. Foi quando uma viatura da Polícia Militar que trafegava no acostamento me ultrapassou e, vindo atrás da mesma, dezenas de carros, pois a viatura estava justamente liberando o trânsito pelo acostamento. Foram uns cinco minutos de apreensão, até sair da SC-401.

O restante da pedalada foi tranquila, mesmo com o cansaço batendo e o sol ardendo :) Cheguei são e salvo em casa!

Pedalei e Entrevistei!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pedalando para o Trabalho - 1o. Dia útil, 1a. Pedalada

Consciência pesada: foi talvez o principal motivo que me levou a deixar tudo pronto, mesmo com previsão de chuva para hoje e chuva caindo ontem. A quantidade de comida e bebida que comi/bebi neste final de ano não me deixava outra alternativa, a não ser ir pedalando para o trabalho! :)

Outro fator motivador foi estar sem pedalar desde o ano passado!

A ida foi bem tranquila, fui num bom ritmo, mesmo com um vento contrário fraco/médio em alguns trechos. Aproveitei o trânsito que, surpreendentemente, estava tranquilo e, mesmo com a possibilidade real de chuva, cheguei seco e tranquilo à empresa.

A volta foi mais movimentada. Tive que buscar um documento do carro no centrão de Floripa. No retorno, resolvi registrar a Guerreira perto da Ponte Hercílo Luz. Estava indo em direção à uma loja de bikes e acessórios para trocar os pedais, pois o pedal da direita fazia um barulho insuportável, quando me deparei com uma ciclista, trajando a camisa do Audax 2009, rebocando uma mini-carruagem para criança. Fiz mais um registro! Logo em seguida passei na loja e adquiri o novo par de pedais.

Voltei pela SC-401 (sem fazer o desvio pelo Bairro João Paulo) e pela SC-403.

Se a SC-401 já era insegura, agora ficou bem pior: graças à Polícia Militar Rodoviária (e a quem autorizou esta barbárie) o acostamento, no trecho entre o viaduto que leva à Jurerê e o desvio para a SC-403 (pouco mais de 4km), transformou-se numa pista de rolamento.

Ao invés de duplicarem a pista, que resolveria o problema dos engarrafamentos, foi mais fácil novamente transformar o acostamento em pista, como já foi feito em outras altas temporadas.

Agora os pedestres e ciclistas tem duas opções neste trecho sem acostamento: andar/pedalar na faixa branca, entre o asfalto e a grama, com os automotores tirando fino ou transitar pela grama, terra, pedras, que é o espaço existente ao lado do asfalto. Será necessário ocorrer uma tragédia para acabarem com esta liberação do acostamento?

Pedalei num ritmo forte e cheguei ainda com o sol brilhando em casa.

Pedalei, no Primeiro Dia Útil de 2011!