quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Morro da Queimada ou Asa Delta em Santo Amaro da Imperatriz - SC


Hoje eu conheci o que é uma subida MUUUITOOOOO íngrime! 

Pedalei do bairro Ingleses ao Morro da Queimada ou Morro da Asa Delta em Santo Amaro da Imperatriz, região da Grande Florianópolis (ver percurso no google). Altitude dele: 620 m

O último quilômetro é de chorar e empurrar :) Mas pelo menos tem uma bica com água geladinha e os últimos 200 m são bem tranquilos, para você poder dizer que chegou pedalando!

O visual é fantástico e, para minha surpresa, meu celular TIM funcionou :)

Até a parte inicial da descida é complicada, devido à inclinação. Uma revisão nos freios é obrigatória!

Um total de 130.5 Km, pedalados em 3hrs e 15 min na ida e 2hrs e 47min na volta.

No geral, a pedalada foi muito tranquila, sem sustos e o maior desafio foi mesmo a chegada ao topo. Mesmo assim gostaria de deixar registrado dois fatos:

  • No final do morro do Floripa Shopping, havia dois carros parados no acostamento e dois homens também no acostamento, brigando! Um deveria ter um pouco mais de 60 anos e o outro por volta de 35, além de uma mulher observando. Estresse causado pelos automotores! Gritei na direção deles, dizendo que era falta de vergonha e parece que resolveram parar. Não esperei e continuei pedalando;
  • Quando estava subindo o Morro da Asa Delta, já muito cansado e no trecho mais íngreme, pensei em desistir e retornar. Mas aí pensei: e se eu estiver perto do topo? Vou perder todo o esforço que fiz, não conquistarei meu objetivo e ainda voltarei frustrado! Resolvi continuar e, menos de 3 min depois, o trecho de forte subida acabou e logo em seguida cheguei ao topo! Valeu o ditado: "Não Desista Nunca!" :)

Foi Show de Bike!


Altitude do Percurso - Elevação máxima: 620m
  • Referências para pedal. Distâncias: 
    • Até o trevo para BR-282 (Lages) - 50.4 Km
    • Conversão para o Bairro Sul do Rio - 57.6 Km
    • Rua Lavínio Ventura - 61.3 Km
    • Topo do Morro - 67.4 Km (contou o desvio errado)
    • Topo do Morro ao início da R. Lavínio Dutra - 5.1 Km
  • Como chegar ao Morro da Queimada ou Morro da Asa Delta em Santo Amaro da Imperatriz, saindo de Florianópolis (Link no Google). Se mesmo com as dicas abaixo você ainda tiver dúvidas, pergunte num Posto Ipiranga! :) (tem dois após o Portal da Palhoça, o 1o. à esquerda e o 2o. à direita, e antes de sair da BR-282 para o bairro Sul do Rio). Também tem algumas dicas após as referências abaixo.
Rod. Gov. Gustavo Richard

1. Siga na direção oeste na Rod. Gov. Gustavo Richard em direção à R. Pedro Bittencourt
250 m
2. Continue para Pte. Gov. Colombo Machado Salles
1,2 km
3. Continue para BR-282
5,4 km
4. Pegue a saída para a BR-101
10,4 km
5. Sair na Rod. BR-101 - Pista Lateral
250 m
6. Na rotatória, pegue a  saída para a BR-282
6,1 km
7. Continue para R. Pedro Neri Schinden
1,1 km
8. Vire à esquerda na Srv. Quarenta e Quatro (antes tem um placa indicando o Bairro Sul do Rio e tem que ficar no meio da pista para convergir à esquerda)
350 m
9. Vire à direita na R. São Sebastião
3,4 km
10. Vire à esquerda na R. Lavino Ventura (a placa com o nome da rua está apagada, mas tem placas indicando o Morro da Queimada e é uma rua toda de lajotas)
300 m
11. Pegue a 1ª à esquerda para pegar a R. Mauri Josino da Campos
4,7 km
R. Mauri Josino da Campos

Dicas Finais:

  • Acrescentei algumas observações que estão sublinhadas nas referências de 8 e 10
  • A subida para o Morro da Asa Delta é tranquila, tendo somente uma bifurcação que pode gerar dúvidas (cerca de 2 Km após o início), onde deve-se virar à esquerda. Se for para direita, como eu fiz, após um pouco mais de 100 m a estrada termina em uma residência.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

GBNI: Trilha da Vargem Pequena

Outro Domingo com bastante sol e o segundo encontro do GBNI (Grupo de Bikers do Norte da Ilha). Cheguei ao ponto de partida por volta das 7:10. Já havia alguns bikers e mais um por chegar. Após a chegada dele, tiramos algumas fotos, definimos o percurso e partimos.

Após a subida do Morro dos Ingleses, mais dois bikers se juntaram ao GBNI, totalizando uma turma heterogênea de 8 bikers, que tinha em comum a alegria de pedalar num lindo dia!

Pedalamos pelo bairro da Vargem Pequena e fomos admirando o percurso e as várias árvores frutíferas existentes na beira da estrada.

Nos reagrupamos em frente à cerca onde a trilha começava. Neste momento apareceu uma cadela, que parecia morar ali por perto, fazendo 'festa' para todos e que decidiu nos acompanhar na pedalada, mesmo diante da tentativa de alguns bikers não deixarem, pois não voltaríamos ali e certamente ela ficaria perdida nos acompanhando. Pelo visto, era uma Cadela Trilheira! :)

No início, uma subida muito íngreme e com muitas pedras. Pedala um pouco, empurra um tanto, pedala mais um pouco e chegamos a um trecho de trilha pedalável, onde apareceu a Bici-Aranha ou Spider Bike (veja o guidom da bike na foto auto-explicativa ao lado:).

Travessia do Riacho
Aproveitamos a trilha até chegarmos a um trecho de descida, com muita erosão e pedras, onde novamente fomos empurrando. Mais um trecho de subida, com bastante empurração, seguido de novo trecho de descida, onde também tivemos que empurrar, até chegarmos ao riacho, no qual alguns tomaram água e fizemos registros.

Solado soltando
Encontrada a trilha do outro lado, fomos empurrando morro acima até o topo do percurso. A descida final foi com muita erosão, pedras e duas novidades: o banco da bike de um ciclista ficou com o parafuso frouxo e não tínhamos ferramenta para arrumar e o solado de um tênis de uma ciclista se soltou, ficando pela trilha :)

O final foi na passagem entre duas casas, com cachorrões dos dois lados, onde empurrávamos enquanto eles latiam.



Cadela Trilheira
Saímos no bairro Vargem Grande e o Grupo optou por retornar. A cadela ainda nos acompanhava. Antes de chegarmos ao asfalto, o biker do banco frouxo viu uma casa e resolveu pedir uma ferramenta. A cadela também resolveu parar e um outro cachorro veio atacá-la. Consegui afugentá-lo e ainda protegê-la de outros três que vinham na direção dela. A cadela acabou entrando na mesma casa onde o biker entrou e acabou ficando por lá, quando fomos embora.

Recomeçamos o retorno e uma parada para hidratação, onde um biker acabou passando reto, mas o encontramos depois no alto do Morro dos Ingleses comendo goiaba e nos reagrupamos. Dois bikers foram embora, descemos o morro e cada qual pegou seu caminho, finalizando outra pedalada do GBNI!

Paisagem vista durante a pedalada

Pedalamos!

Para ver as fotos e os registro, CLIQUE AQUI!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pedalada para o condomínio Pedra Branca

Depois de algum tempo sem pedalar, resolvi aceitar o convite para o Treino para o 3o. MTB Márcio May - Pedra Branca, com saída às 14 hrs em frente à loja Cicles Hoffman, na divisa entre Floripa e São José.

Saí às 12:30 dos Ingleses com direção ao local da partida. Apesar do calor, não havia muito vento e consegui manter um ritmo forte. Já na parte continental, errei a saída da rodovia e acabei passando do local onde deveria chegar. Levei uns cinco minutos à mais para poder encontrar a turma. Já havia muitos ciclistas, inclusive o ciclista olímpico Márcio May e mais alguns foram chegando. Aproveitei para 'almoçar' um sanduíche de pão integral com queijo e uma banana. Pronto! Estava me sentindo bem e disposto a encarar até o trecho PRÓ do treino.

Pouco depois das 14 hrs, o Gean Hoffman deu as instruções e partimos num ritmo tranquilo em direção à ciclovia da beira mar continental. Estava tudo tranquilo até chegarmos à Fazenda do Max, quando percebi que o pneu traseiro estava furado. Demorei para trocá-lo e acabei ficando muito para trás, mesmo porque ainda tive que passar em um posto de gasolina para terminar de calibrar o pneu.

Casinhas e Proprietários
Decidi ir até o condomínio Pedra Branca, onde visitei um amigo ex-biker :) e iniciei o retorno. Pedalei novamente até o ponto de partida, para ver se a turma do percurso Light já havia chegado. Ninguém! Fiz uns registros de uns cachorros e suas casinhas (quando estava tirando fotos, vieram 4 deles latindo na minha direção; passei a mão na cabeça de dois deles e ficou tudo bem :) e iniciei a volta para casa, sob uma garoa, que logo parou.

O retorno foi tranquilo e terminei o passeio após pedalar por 104 Km em 4 hrs e 17 min (distância e tempo total), mas um pouco frustrado por não conseguir acompanhar o Treino pela parte de estrada de terra.

Pedalei!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pedalando para Resgatar

Nova pedalada hoje, mais simples: saída da Loja Ajoeste (após o Morro dos Ingleses), ida ao Itacorubi resgatar umas 'muambas chinesas' (retrovisor, luvas, luz traseira, kit de remendo) e um pen drive. Cheguei com uma média acima de 30 Km/h, em 24.6 Km e tendo pego 'carona' com uma ciclista numa speed por uns 3 Km.

O retorno para os Ingleses foi passando por Cacupé, Canasvieiras e Mirante da Cachoeira do Bom Jesus.

No total, pedalei cerca de 60 Km!

Em compensação, pedalada agora somente no sábado, pois viajarei amanhã, retornando sexta à noite e, se der tudo certo, participando da Trilha de Domingo!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Meia Trilha do Telefone

Aproveitando mais um dia de férias, saí para tentar fazer a Trilha do Telefone: percurso com partes bem técnicas e visuais bem lindos. Infelizmente, cometi dois erros:

  • Saí um pouco tarde e sozinho;
  • Errei o caminho :)
Inicialmente pretendia somente fazer um pedal leve, passando pela estrada que liga o bairro Vargem Grande ao bairro Rio Vermelho. Entretanto, quando vi que esta trilha estava no caminho, resolvi encará-la. 

Foram cerca de 9.7 Km até chegar ao ponto onde deveria zerar o odômetro. Neste ponto, achei que deveria pedalar pela rua dada como referência e comecei a pedalada. Comecei nos paralelepípedos que logo deram lugar à terra e pedras. Subidas bem íngremes começaram a aparecer. Cimentaram os dois lados da estrada, para facilitar a tração das rodas dos carros, o que facilitava para mim. Cada vez mais parecia um condomínio e o segundo ponto de referência não chegava. Até que a subida e a estrada acabaram. Um morador que estava ali por perto confirmou minhas suspeitas: peguei o caminho errado! Bora voltar para para o ponto de partida, com bastante cuidado nas descidas, zerar o odômetro e recomeçar.

Um pequeno trecho de asfalto e começou trecho de terra, com mais subidas. Para minha sorte, no trecho onde sempre existem cachorros que implicam com bicicletas, eles não estavam lá, pois estavam um pouco à frente, latindo para 3 cavalos conduzidos por dois peões. Aproveitei para ultrapassá-los, sem ser incomodado :). Mais algumas subidas e cheguei ao Servidão Telefone, que originou o nome da trilha.

No início, cuidado com a lama que quase interditava a rua e um caminhão que vinha descendo. Depois, muita subida, subida, subida, até chegar à cerca, outro ponto de referência. A pouca claridade, o fato de estar sozinho e os pernilongos acabaram por me fazer mudar de ideia e decidi fazer meia volta e retornar pelo caminho de onde tinha vindo e completando apenas Meia Trilha do Telefone.

Ao chegar à estrada principal, fui em direção ao Rio Vermelho, ultrapassando novamente os peões e os cavalos. Inclusive o cavalo de um deles estava extremamente agitado com um cachorro grande latindo para ele. Mais uma vez os ultrapassei. No final da descida, um baita de um cão da raça Fila estava me encarando e percebi que viria atrás de mim. Pensado e feito! Quando estava passando por ele, o CãoValo (putz :) veio em minha direção. Parei a bike de uma só vez e ele ficou me olhando. A dona, que estava do lado de dentro do muro, me disse: - Ele é dócil! Só corre atrás, não morde. Se para, ele não faz nada. A última afirmação eu acreditei. Já as duas primeiras, não quis testá-las :)

O restante da pedalada foi tranquila, só tendo um pouco de problemas com o trânsito engarrafado. Eu prosseguia e os carros ficavam parados.

Pedalei! :)

ps: as fotos e os gráficos foram obtidos no site TrilhasBR.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Caça aos Morros

Percurso "Caça aos Morros"
O sol estava quente e o dia maravilhoso, quando iniciei a pedalada de "Caça aos Morros" neste domingo.

Fui em direção ao Rio Vermelho, onde consegui ultrapassar a média de 30 Km/h no trecho da Reserva Florestal. Mantive esta média até chegar ao primeiro dos morros: entre a Barra da Lagoa e o Mirante da Praia Mole. Vencido o primeiro obstáculo, segui pedalando num bom ritmo.

Completei a primeira hora de pedalada subindo o Morro da Lagoa. Desta vez, não me limitei a chegar ao Mirante e depois descer, pois subi cerca de 600 metros à mais, numa subida muito íngreme  em direção à Rampa da Asa Delta, finalizando o segundo morro.

O trecho entre o Morro da Asa Delta e o início do Morro da Cruz foi num ritmo não muito forçado, pois a maior subida estava por vir. Desta vez eu consegui subir o Morro da Cruz num ritmo melhor, pois estava com a bike Ventania e já conhecia o percurso, aliado ao fato de poder observar a paisagem enquanto subia. Cheguei a ultrapassar dois bikers durante a subida.

Quando cheguei ao mirante, aproveitei para descansar e lanchar, admirando o maravilhoso visual, desta vez com um céu azul e o sol clareando toda a Floripa. Um pouco depois os dois bikers chegaram e, antes de descansarem, acenderam cigarros :( Perguntei de onde tinham vindo e me responderam que iniciaram ali mesmo do centro. Eu que tinha pedalado 41.6 Km até o mirante estava mais inteiro que os dois que pedalaram cerca de 5 Km. Será que o fato de fumar pode interferir no condicionamento deles ?

Mantive um bom ritmo durante o retorno, quando pedalei pela beira mar norte, SC-401 e SC-403. Foi muito legal ver vários bikers aproveitando um ótimo dia para o pedal. Consumi bastante água e nem o protetor solar segurou totalmente a onda durante as 3 hrs de pedal, mas valeu muito à pena esta pedalada dominical!

Pedalei!

Informações
Altimetria do Percurso


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Meia Trilha da Cachoeira Bom Jesus

Nos reunimos, 4 bikers, às 7:15 da manhã em frente a Cicle Beira Mar, na geral dos Ingleses. Logo em seguida iniciamos a pedalada em direção à trilha que começa ao lado do Mirante do Bairro Cachoeira do Bom Jesus em direção à Praia Brava.

Antes de sairmos da SC-403, encontramos outro biker. Uma forte subida e entramos na trilha. Muito barro, pedras, mato grande e visuais incríveis. Fomos progredindo aos poucos, com algumas paradas para reagrupamento, até chegarmos a um mirante para a Praia dos Ingleses. Um pouco de descanso, fotos e lindo visual, antes de partirmos para a segunda etapa: descida para a Praia Brava. Este trecho tinha mais poças de lama, raízes, pedras e partes fechadas, com algumas aranhas em suas teias pelo caminho. 

Já havíamos descido um pouco, quando ficamos em dúvida se estávamos no caminho correto. Como dois bikers não podiam demorar muito, pois ainda tinham que trabalhar, decidimos retornar. Mesmo voltando com cuidado, vi dois bikers fazendo um tratamento à base de lama, quando resolveram 'comprar um terreno' :) Não demorou muito para voltarmos para o mirante do Ingleses, com mais algumas fotos e logo depois voltávamos para o asfalto. Um dos bikers teve que trocar a câmara que furou. Aguardamos a troca e nos despedimos dele, pois iria para outra direção. 

Uma passagem num posto para tirar o excesso do barro e pouco depois cheguei em casa, tendo curtido bastante a Meia Trilha da Cachoeira do Bom Jesus.

Pedalei!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pedalando para o Trabalho - Duplas e Chuvas

Vista de Floripa a partir do Mirante do Morro da Cruz
Esta semana foi a última de pedalada para o trabalho neste mês, pois estarei de férias até o início de março. Mas não quer dizer que não pedalarei durante minhas férias. Mesmo porque, logo após o retorno, pretendo participar do 3o Desafio da Serra do Rio do Rastro - Competição Noturna: quase duas horas subindo de bike uma das serras mais bonitas que existe, num cenário deslumbrante!

Segunda feira a ida foi com vento contrário em alguns trechos, mesmo assim consegui manter um bom ritmo e fazer uma boa pedalada. Durante o expediente recebi um convite: uma entrevista, na TVCOM, para o programa Tudo+ sobre assuntos ciclísticos. Aproveitei para realizar uma vontade: subir o Morro da Cruz pedalando (clique aqui para ler o relato). Consegui, com bastante suor e fiquei deslumbrado com o visual que é proporcionado não somente pelo mirante, mas em vários pontos da subida. Após a entrevista, que foi bem legal, fiz a pedalada de retorno, aproveitando o bom clima e a presença de um vento amigo em alguns pontos. Fiz quase 30 km/h de média!

A pedalada de ida na terça foi boa, apesar de estar um pouco cansado em virtude da pedalada de ontem. O retorno foi em dupla até o trevo de Jurerê, sofrendo um pouco com os ventos laterais e também contrários.

Quarta feira estava muito cansado e pedalando num ritmo quase fraco, até passar por um amigo biker que estava no trevo de Jurerê, descansando um pouco antes de continuar com a pedalada. Passei por ele e o cumprimentei. Uns 10 min depois ele me alcançava e pedalávamos juntos. Fomos proseando até quando ele continuou na SC-401 e eu desviei para o bairro Itacorubi, chegando em seguida à empresa. Estava muito cansado, quando iniciei o retorno para casa, após o futebol. Ventos também contribuíram para um ritmo bem lento e um pedalada tranquila até em casa.

Consegui manter uma boa média na pedalada de ida na quinta e cheguei sem problemas à empresa. O retorno foi "Pau na Máquina", em dupla até o trevo de Jurerê, quando chegamos a pedalar nos trechos planos com velocidades entre 42 e 47 km/h! Após ficar sozinho, ainda mantive uma boa velocidade, conseguindo chegar em casa com uma média de 29.2 km/h.

Sexta foi o dia das chuvas! Enquanto me arrumava pela manhã, começou a chover. Estava prestes a desistir de ir pedalando, mas seria meu último dia antes das férias. Aguardei uns 10 min e a chuva parou. Estava com jeito que não demoraria para recomeçar, mas, mesmo assim, peguei a bike Guerreira e fui. De fato, uns 10 min após o início, uma garoa começou. Logo depois evoluiu para uma chuva que foi aumentando de intensidade. Um pouco antes de chegar à empresa a chuva já havia parado, mas eu estava totalmente encharcado.

Aguardei mais de uma hora a chuva diminuir, para retornar para casa. Não adiantou. A chuva que caía durante todo o dia, não dava tréguas. Várias pessoas me falaram para deixar a bike na empresa e buscá-la outro dia. Inclusive minha esposa disse que era para voltar de ônibus e ligar para ela me buscar, quando chegasse ao bairro. Foi tanto pensamento negativo, tanto conselho contrário que o resultado foi o seguinte: resolvi contrariar a todos e decidi voltar pedalando. E foi uma das melhores e mais prazerosas pedaladas de retorno do trabalho que já fiz em todos estes anos!

A bermuda, as luvas e os tênis já estavam molhados, quando me preparava para voltar, sob uma forte chuva. Os cinco primeiros minutos foram complicados, mas depois me acostumei. Mesmo chovendo muito, a pedalada estava bem agradável, pois me lembrei das dicas para se pedalar em dias chuvosos. Somente os óculos com as lentes molhadas e embaçadas dificultavam um pouco. Fui passando por trechos inundados, chuva bem forte, carros parados em acostamento e seguindo num bom ritmo. O trecho final de uns 5 km foi no escuro e  com bastante cuidado. Atravessei uns 3 'rios' já quase chegando em casa e terminei esta ótima pedalada feliz por ter enfrentado todas as adversidades, sem nenhum problema!

Pedalei e 'naveguei' :)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Subida do Morro da Cruz

Há um bom tempo já queria fazer esta pedalada: a Subida do Morro da Cruz!

E foi através de um convite inesperado que consegui realizar esta minha vontade: um biker me convidou para participar do programa Tudo+ da TVCOM (RBS-TV) sobre assuntos ciclísticos. Aceitei e decidi ir pedalando com a bike Guerreira, pois era a que estava comigo na segunda feira, no dia da entrevista.

A pedalada da empresa até o início do morro foi bem tranquila, onde pedalei por cerca de 7 Km, num bom ritmo. Zerei o cronômetro na base do morro e comecei a subida. Fui aos poucos, conquistando terreno. Pedalei por trechos de subida bem forte e passando por lindas paisagens. Já avistava as antenas no alto do morro, quando os trechos mais íngremes apareceram. Faltavam marchas, mas sobrava empolgação e energia! Passei pela placa da RBS-TV, mas decidi chegar ao ponto máximo do morro que fica no Mirante.

Uma placa de 50 metros (tenho certeza que era bem mais :) para o fim do morro estava no início de uma subida extremamente forte. Até fiz zig-zag para vencer esta etapa, que chamam de ataque ao cume.

Com 18 min e 50 seg, após 2.6 Km pedalando e 'escalando', cheguei ao Mirante. Descansei enquanto admirava o lindo visual. Tem até um ponto de observação para permitir uma melhor visualização.

É um local que recomendo que se conheça! E, se puder ir pedalando, vai aproveitar mais ainda!

A descida foi excelente, mas tomei bastante cuidado, pois cair com velocidade alta pode causar sérios machucados e ou fraturas.

Foi 'Altos Pedais', para um local Show de Bike!

Para ver mais fotos, clique aqui.

Registro da entrevista - Participação especial da bike Guerreira

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Pedalando para o Trabalho - Volta da Guerreira, Antena e Completa

Praia da Solidão - Florianópolis
Outra semana completa, com muito pedal e alguns destaques, um para cada dia da semana:
  • a volta da Bike Guerreira;
  • retorno do amigo de pedaladas e dupla carona;
  • ultrapassada a marca dos 1000 Km ainda em Janeiro;
  • a Trilha (curta) da Antena e
  • a Semana Completa.

Bike Guerreira com Aro traseiro e Pneus novos
Depois de algumas semanas de descanso, na segunda feira, a bike Guerreira retornou ao batente e pelo Trajeto Longo (Rio Vermelho / Morro da Lagoa). Está com os aros traseiro e pneus novos! Não foi fácil encarar no morro da Barra da Lagoa para o Mirante da Praia Mole com a Guerreira, pois ela tem apenas 21 marchas e já estava me acostumando com a bike Ventania, que tem 27 (pelo menos duas catracas à mais para facilitar nas subidas).

O destaque na terça foi o retorno das férias do meu amigo de pedaladas e também o retorno para casa pelas SCs em dupla. Como ele estava de speed, aproveitei para, na maior parte do tempo, pegar uma carona. Entretanto, como ele está treinando para participar do estadual, ficaria no trevo de Jurerê, fazendo "tiros" (indo rápido e voltando mais tranquilo) entre este trevo e o pedágio desativado (uns 6 Km cada volta). Como ele fez o retorno, perdi minha carona, mas logo encontrei outra: um biker vindo de Jurerê entrou na SC-401 na mesma direção que eu pedalava. Tive que aumentar bastante meu ritmo, até conseguir pegar uma carona com ele, por uns 2 Km, quando ele retornou sob o viaduto novo, na Vargem Pequena. Decidi forçar um pouco e fui até Canasvieiras e depois pedalei até o Mirante de Cachoeira do Bom Jesus, chegando em casa logo em seguida. Ótima pedalada!

A ida na quarta feira foi com um ótimo e ameno clima, passando até por dois locais com neblina. Foi também nesta pedalada que ultrapassei a marca de 1000 Km pedalados para o trabalho (dia 30).

Fui com a bike Ventania na quinta e um vento amigo médio em vários pontos do percurso me ajudou a pedalar forte e gastar apenas 56 min para chegar ao serviço (29 Km/h de média). O retorno, após ter pedalado pela Trilha (curta) da Antena, foi sofrível! Além do cansaço ainda existia um vento contrário durante todo o percurso, com algumas rajadas. O resultado foi uma média de apenas 22.3 Km/h (mais baixa do que de algumas provas de Audax :).

Acabei usando novamente a bike Ventania na sexta e mesmo ainda cansado, a pedalada de ida e o retorno de sexta foram tranquilos. Com isto finalizei outra semana completa!

Pedalei! :)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Trilha (curta) da Antena

Trilha (curta) da Antena
Três foram convidados, mas apenas 1 aceitou o desafio: a Trilha da Antena.

Eu e meu colega saímos às 17:20 da empresa. Zeramos o cronômetro no posto em frente ao Shopping Iguatemi, como a planilha da trilha recomenda e partimos em direção ao bairro Pantanal.

Uma nova parada para calibrar o pneu traseiro da bike do meu amigo e o primeiro erro: começamos a subir a rua lateral ao posto, quando deveríamos subir a próxima paralela. Infelizmente não podia ser chamado de morro: era um paredão!, com direito a zigue-zague para tentar subir ao invés de empurrar. Somente já no final da rua, descobrimos que teríamos que retornar, pois não tinha uma passagem para a rua correta. Pelo menos a descida foi 'Pau na Máquina' ! :)

Chegamos à rua correta com 1.4 Km à mais do que deveria. Desta vez começamos a subir, subir, subir, ... Além da forte inclinação, após quase 1 Km, o terreno mudou para terra e muitas pedras. Fui zerando as subidas e aguardando meu amigo que empurrou em boa parte. Pelo menos o fantástico visual nos dava forças para prosseguir. Passamos por trechos muito complicados e alguns bons de se pedalar. Num determinado ponto, avistamos a antena e ficamos desanimados com a altura onde ela se encontrava. Após algumas paradas e vários subidões depois, chegamos, por volta das 18:30, à 'famigerada' Antena!

Ficamos alguns minutos admirando praticamente toda a ilha e todas as lindas paisagens! Infelizmente minha câmera acabou a bateria. :(


Descemos um pouco e iniciamos o trecho de trilha fechada. Em alguns pontos estava tão estreita que os pedais raspavam nas laterais. Os matos e galhos invadiam o caminho, sendo difícil até ver a trilha em alguns pontos. Passamos por locais com muita lama (tivemos que procurar um local menos ruim para passar) e outros com pedras.

Chegamos a um trecho onde a trilha passava a ser entre árvores altas, com descidas fortes e muitas raízes (formando uma espécie de degraus), cipós, galhos no chão e até troncos (alguns fechando verticalmente), dificultando bastante a progressão.

Se nas subidas eu esperava meu amigo, nestes trechos ele é quem me aguardava! Ele deve ter o DownHill no sangue! :)

Foi já no final que vimos uns bois no caminho e, logo após um Poção, faltando cerca de uns 500 m, que cometemos o segundo erro: se no primeiro nós andamos mais, neste segundo nós encurtamos o caminho, sem saber, saindo no bairro Córrego Grande (na figura no início da publicação, a linha vermelha representa o caminho que fizemos), ao invés de sair no Morro da Lagoa, como estava na planilha. Foi até bom, pois o sol já estava se pondo e pedalaríamos durante cerca de meia hora com pouca claridade.

Chegamos a um posto, nos hidratamos, comi uma maçã, uma banana, papeamos um pouco e saí para encarar mais 29 km de pedal!

Foram cerca de 13.5 Km pedalados em torno de 2 hrs e 15 min, por um lugar incrível, excelente para quem curte um verdadeiro Mountain Bike! Ainda retorno para finalizar a trilha.

Pedalei!

Gráfico de Elevação da Trilha da Antena (original)