segunda-feira, 26 de abril de 2010

BH - Iron Biker - Parte 2

Além da minha primeira participação em uma prova do Iron Biker, lembro-me de duas outras que participei (apenas um dia em cada uma) e uma tentativa de apoio ao meu irmão que acabou em um acidente.

Na segunda participação, a largada foi próxima ao Clubinho (local que eu já conhecia e as trilhas próximas também). Como na participação anterior, não tinha feito a inscrição, só que, desta vez, estava sem um companheiro de prova, no meio de centenas de bikers. A largada foi tranquila e, como tinha muitos ciclistas, a velocidade era baixa. Aos poucos o pessoal foi se ajeitando e cada um pedalando no seu ritmo. Após uns 3km a organização desviou o percurso, de tal modo que teríamos que passar por dentro de uma propriedade particular. E, neste momento, somente quem tinha a placa de inscrição era liberado para passar. Achei que seria o fim de prova para mim. Mas, junto com mais alguns outros que estavam na mesma situação que a minha, procuramos e encontramos um caminho alternativo, um pouco mais longo, mas que cruzava com a rota da prova.

Nesta prova pedalamos por mais de 2km por dentro do leito de um rio (a água ficava pouco abaixo da corrente). Muito radical! Passamos por várias trilhas, estradões, trechos com muita pedra, areia, barro... Tinha de tudo! Com o passar das horas, o sol ficava mais forte. Minha água, que tinha levado em duas garrafinhas, já tinha acabado e a organização somente fornecia para os inscritos (justo! até para a turma do 'fundão' dos inscritos já tinha acabado).

Após quase de 5 hrs de prova, vieram as subidas mais fortes e com o sol mais quente. Vi vários ciclistas, por toda a subida, passando mal, vomitando, com câimbras e deitados sobre a sombra, esperando passar um pouco o calor. Fui pedalando e também empurrando a bike, na esperança de conseguir passar por estes 'pesadelos'. Não tinha alternativa: no meio do mato, não teria resgate. Ou finalizava a prova ou chegava até o final! :)

Após 6 hrs e 30 min (aproximadamente), cumpri minha meta, chegando ao final da prova, num posto de combustível. Cheguei vivo e sem machucados! Nem pneu furou (não tinha levado kit de primeiros socorros da bike). Estava muitíssimo cansado, mas extremamente feliz! Duvidava que eu conseguiria chegar, ainda mais sem apoio...

Procurei um orelhão e solicitei o resgate. Meu pai foi me buscar. O resto do dia foi para descansar.

Pedalei!

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