Coloquei uma blusa de manga comprida e uma bala clava e fui encarar a geladeira. O vento era o que tornava mais complicada a pedalada, pois não me permitia ter um bom ritmo, mesmo tentando pedalar forte.
O dia já estava claro, com o sol começando a aparecer e sem nuvem no céu, quando, no final das obras de duplicação da SC-401, um caminhão dos Bombeiros, com sirene e luz ligadas, passou por mim. No pedágio eu observei a placa que indicava que estava há 50 dias sem mortes neste trecho de estrada. Naquele momento, esta placa já estava desatualizada.
Ao iniciar a subidinha do Morro do Desmoronamento, vi um trânsito congestionado, o caminhão dos Bombeiros e ambulâncias parados, um helicóptero sobrevoando a área e viaturas da Polícia Rodoviária. Ao me aproximar mais um pouco, enquanto o helicóptero pousava, constatei que havia ocorrido um acidente grave, com vários carros. Fiz alguns registros (onde está o helicóptero?) e continuei a pedalada, após um policial me informar que pelo menos uma pessoa havia morrido.
Cerca de 25 minutos depois chegava à empresa, com um tempo bem acima do meu tempo médio, mas bem feliz pela coragem e determinação de conseguir pedalar com condições tão adversas.
A volta foi muito parecida com a ida, mas com a temperatura um pouco mais alta e sem acidente. Ventos laterais, contrário e amigo, este último tipo em menor quantidade, apareceram durante quase todo o percurso. Até quase a metade ainda tinha claridade. O restante foi sem luz natural. Pedalei forte, mas o rendimento não foi muito bom.
Cheguei em casa com pouco mais de uma hora de pedalada, numa média de 25 km/h. Venci o gelo e o vento!
Pedalei!
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