segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pedalando para o Trabalho - Teste e Outro Maluco

Mesmo cansado do treino de ontem, resolvi encarar a pedalada para o trabalho. No início, um vento contrário complicou bastante, além do frio. Não forcei muito, preferindo pedalar num ritmo tranquilo.

Ao passar pela duplicação, resolvi fazer um teste: aproveitei para pedalar pelo trecho duplicado, onde a pista era de terra compactada: meu desempenho caiu, mas a segurança foi máxima. A parte inicial foi boa, mas depois passei por um trecho de areia não tão compactada e depois por uma areia molhada, quando decidi voltar para a pista antiga. Ainda está complicado pedalar na nova pista. Mantive um ritmo de passeio e cheguei bem à empresa, mas um pouco atrasado.

A volta iniciou já no escuro. Na subida após o Tecnópolis, já na SC-401, quando pedalava novamente num ritmo tranquilo, um biker emparelhou comigo e começamos a conversar. Disse-me que trabalhava em uma empresa do Tecnópolis e que estava indo para Canasvieiras. Quando falei que estava indo para os Ingleses, mas sem forçar muito a pedalada, ele sugeriu que pedalássemos juntos, inclusive por questão de segurança.

Fomos conversando e fiquei sabendo que ele utiliza a bike como meio de transporte há vários anos: inicialmente, morando perto da Lagoa da Conceição e indo estudar na UFSC e agora saindo de Canasvieiras para chegar ao João Paulo. Falamos sobre a falta de infra estrutura voltada para os ciclistas, do desrespeito dos motoristas com os bikers, dos abusos cometidos pelos motociclistas e do perigo que é pedalar pela SC-401. Próximo do posto da Polícia Rodoviária Estadual, duas ambulâncias passaram por nós. Na hora comentei que provavelmente deveria ter algum motoqueiro estirado no chão.

Continuamos a pedalar num bom ritmo e, já no final do trecho das obras da duplicação, o companheiro, outro biker maluco que encara este trânsito da SC-401, desviou em direção a um caminho mais tranquilo para Canasvieiras.

Eu continuei até chegar ao trevo para a SC-403, onde havia um congestionamento imenso, anormal para esta época do ano. Não demorou muito para eu ver as duas ambulâncias, duas motos no chão e um motoqueiro sobre uma maca, prestes a ser colocado na ambulância. Tinha acertado a previsão. Desta vez segui sem parar e cerca de quase vinte minutos depois eu chegava em casa, comemorando mais uma pedalada.

Pedalei, Testei e Conheci!

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