segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BH - Roubo e Assédio

Voltando a escrever sobre casos ocorridos quando morava em BH, vou falar sobre dois que me fizeram passar aperto: um de roubo e outro de assédio.

Em frente ao CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), existe um ponto de ônibus que comporta a parada simultânea de quatro ônibus. Estava conversando com um colega, enquanto eu ia pedalando lentamente a minha bike e ele ia a pé, quando chegamos no ponto de ônibus. Logo em seguida, quatro ônibus pararam e os passageiros começaram a descer, bem como os que se encontravam no ponto começaram a subir.

O ponto de ônibus estava muito tumultuado e, neste momento, de um dos ônibus, desceram uns 10 pivetes (três crianças e 7 maiores). Os pequenos começaram a 'limpar' a galera, enquanto os grandes davam cobertura. Tentei sair dalí, mas estava fechado pelos ônibus e pedestres. Infelizmente, aconteceu o inevitável: um pivete pequeno veio em minha direção e me roubou. Roubou meu relógio, destes de trocar pulseiras, que era moda na época. Preferi não reagir, pois tinha dois pivetões logo atrás dele e antes o relógio do que a bike! :)

O assédio aconteceu devido a um imprevisto: o pneu da bike furou, quando voltava do laboratório de informática e que ficava bem longe da minha casa. Sem ter uma câmara sobressalente e um kit de ferramentas, além de não ter um posto muito próximo para consertar o pneu, comecei a empurrar a bike.

Tinha andado cerca de uns 30 min e ainda faltava cerca de uns 40 min para chegar em casa quando, passando em frente a uma oficina mecânica, empurrando a bike, o mecânico disse que tinha uma bike que estava parada, mas com o pneu dianteiro em boas condições e perguntou se eu não queria trocar pelo que estava furado. Achei uma boa idéia e aceitei. O detalhe foi que, durante a troca dos pneus, dentro da oficina, o camarada começou com uns papos estranhos, me mostrando calendário com mulher pelada e me pedindo para 'mostrar o meu' :) Fingi que não estava entendendo, acelerei a troca e saí o mais rápido que pude, dizendo que voltaria para desfazer a troca dos pneus.

No dia seguinte, quando fui destrocar os pneus, para minha sorte, ele estava ocupado atendendo um cliente, cujo carro estava na rua, em frente à oficina. Entrei, troquei os pneus rapidamente e saí. Agradeci pelo pneu e fui embora.

Graças a Deus nada de mais ocorreu!

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