sábado, 5 de dezembro de 2009

Bicicross - Etapa Ipatinga

A viagem para Ipatinga tinha sido bem legal. Foi a maior distância que percorremos para disputar uma prova do Campeonato Mineiro.

A equipe conseguiu ficar num lugar muito bonito, na Área de preservação ambiental da Usipa: tinha um ginásio poliesportivo, um mini-zoológico em volta e alojamentos simples mas muito funcionais, trilhas, piscinas e muitas outras coisas interessantes.

Após nos acomodarmos, fomos procurar um restaurante para almoçarmos, pois já passava de 13 hrs. Sem muitas opções, acabamos almoçando num lugar bem simples, mas que servia um PF (prato feito) excelente. Talvez a fome tenha feito ele ficar mais gostoso ainda.

O próximo local visitado foi a pista (ver foto ao lado, infelizmente também abandonada atualmente). Era uma pista com dois traçados: para as categorias de idades mais baixas, era um traçado mais simples, com uma extensão menor. Para as categorias de bikers mais experientes, a pista era longa e com rampas em descidas, fazendo com que o salto ficasse perigoso e com uma subida bem forte na parte final.

Minha categoria corria pela pista mais simples. Não me aventurei a pular nas rampas existentes na descida, pois fiquei com receio de cair ou mesmo estragar a bike e não poder participar no outro dia.

No domingo, durante a prova, lembro-me de estar conversando com um competidor da minha categoria, que inclusive era o líder do campeonato, e comentei com ele sobre a rixa que tinha com um outro competidor, da minha equipe. Tínhamos até quase brigado uma certa vez, tendo sido separados por outros da equipe. Cheguei a comentar com ele: "Estou torcendo para o Rodrigo (o rival da minha equipe) não se classificar para a final. Quem sabe ele não cai e fica de fora?"

Acabei indo para a final e o Rodrigo também. Não fomos bem na disputa, mas não me lembro das nossas posições.

Durante o retorno para BH, percebi que tinha algo estranho. Meu rival começou a falar comigo em tom agressivo e outros colegas me olhavam com raiva. Não estava entendendo nada, até que um deles me questionou, dizendo se eu achava certo pedir para outro competidor derrubar um colega de equipe. Aí que fui entender: o biker que conversou comigo, foi falar para o meu rival que eu tinha pedido para que o derrubasse durante a prova, para que ele não se classificasse.

Falei que era mentira e que não tinha pedido nada para ele. Como já tínhamos uma rixa e outros da equipe sabiam disso, preferiram acreditar no outro cara, infelizmente.

Depois deste acontecimento, fiquei marcado negativamente na equipe, fator que contribuiu para desistir de continuar a competir no ano seguinte.

Pedalei!

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