domingo, 6 de janeiro de 2013

Pedalando para o Serviço - Ano começa animado

Feliz 2013!
(Foto: Wilian Belmonte)

Ventos contrários, simulação de tapetada, carona com speed, congestionamento, finas, chuva e resgate: isso tudo em apenas 3 dias! :)

A primeira pedalada de ida para a empresa em 2013 foi tranquila, mas com muito vento contrário e após muita comilança no dia anterior :). Gastei cerca de 1 hr e 13 min para completar a pedalada. O retorno, após o futebol, teve engarrafamento de motorizados, que acaba dificultando um pouco para mim e uma 'simulação de tapetada': meus amigos, aproveitando que o trânsito tinha melhorado um pouco, quando foram me ultrapassar, um deles pegou um tapete enrolado e fingiu que queria me acertar. Como o trânsito piorou novamente, acabei deixando-os para trás. Vários quilômetros depois me ultrapassaram novamente, desta vez sem brincadeiras.

Na ida de quinta feira o clima estava bom, mas, em função do cansaço, não conseguia pedalar num ritmo forte, até que um ciclista de speed me ultrapassou. Aproveitei para ir no vácuo da bike dele por uns 3 quilômetros. Só não fui mais porque o ritmo dele estava difícil de acompanhar. Devido à carona, minha média de velocidade aumentou e levei cerca de uma hora para terminar a pedalada.

A volta foi pelo trajeto longo (Morro da Lagoa / Rio Vermelho). Mesmo bem cansado, venci o Morro da Lagoa e passei pelo centrinho do bairro da Lagoa, que estava totalmente congestionado, mas não para mim e para minha bike :). Quando pensei que, após a descida alucinante (do Mirante da Praia Mole para a Barra) o restante da pedalada seria tranquilo, me enganei. Pedalava num bom ritmo, quando, após a entrada para a Praia de Moçambique, escutei um buzinadinha e olhei para trás: um ônibus (Canasvieiras-Lagoa - 1505 - Empresa Canasvieiras) me ultrapassou, em plena curva, tirando uma fina que até parei de pedalar e respirar, pois não tinha nada mais a fazer. Deu um frio na barriga, mas ainda bem que nada aconteceu. Continuei pedalando e passei pelo ônibus, memorizando o número e o trajeto do mesmo. Alguns quilômetros, na mesma estrada, escuto novamente a buzina e o mesmo ônibus vem me ultrapassar. Joguei a bike para o acostamento, que estava cheio de areia e um tombo ali, me jogando para a pista de rolamento, poderia ser fatal. Felizmente, outra vez, nada aconteceu. Já nos Ingleses passei pelo ônibus e observei bem o MALtorista profissional(?) que o conduzia: nem me pediu desculpa e nem falou nada. Para ele, os dois quase atropelamentos foram situações normais. Ainda pretendo denunciar estes fatos para a Canasvieiras. Logo depois cheguei em casa.


Sexta feira foi agitada: mesmo com um bom clima e quase sem vento, não conseguia render bem: talvez os culpados pudessem ser o cansaço e/ou o pneu traseiro um pouco murcho. Após uns 20 min de pedalada, uma forte chuva começou e durou uns 12 min, me deixando encharcado! Também ajudou a diminuir um pouco mais minha média. Pelo menos a pedalada foi tranquila, sem sustos.

bike Guerreira Natalina :)
Antes do retorno fui calibrar melhor o pneu traseiro. Em seguida, pedalei até a Rodoviária, distante uns 10 km. Ao pegar a bike, o pneu traseiro estava vazio. Virei a bike e troquei a câmara, colocando uma zerada. Não estava conseguindo enchê-la, então atravessei a rua e fui enchê-la no posto. Após calibrar os dois pneus, iniciei o retorno. Não durou 50 m e escutei um barulho característico de pneu furado: não acreditei quando vi que o pneu traseiro estava totalmente vazio. Tentei remendar o furo que vi na câmara, mas não deu certo. Tentei usar outra câmara que tinha de reserva, mas ela parecia estar furada também. Decidi colocar a que estava na bike antes da primeira troca. Voltei ao posto e calibrei o pneu mais uma vez, iniciando o pedal logo em seguida. Desta vez foram 100 m até escutar barulho de pneu vazando e constatar que a câmara estava ruim.

bike Guerreira e os Noéis escaladores
Vencido pelas câmaras furadas: 3 (a que estava no pneu e outras 2 q levei de reserva)! Infelizmente tive que acionar o resgate e minha esposa me buscou de carro :( Não tinha como comprar um câmara nova, pois já era mais de 20 hrs e nem como arrumar as que furaram (mesmo tendo o kit para conserto, os remendos não deram certo, pois acho que a cola não era boa) e estava distante 35 km de casa. Pelo menos, combinei o ponto de resgate em frente à árvore de Natal. Aproveitei para fazer uns registros e descansar um pouco.

Espero que seja a primeira e última vez neste ano que necessito do resgate :)

Pedalei!

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