sábado, 27 de abril de 2013

Pedalando para o Trabalho - Completa, Ventania, TL e Lua

Praia do Matadeiro - Florianópolis

Camisa Traffic da Free Force
A ida na segunda feira foi num bom ritmo. Também encontrei um amigo biker que mora no Itacorubi e  pedala, algumas vezes por semana, até o trevo de Jurerê-Daniela, retornando para sua casa. Normalmente passo por ele perto do viaduto e ele me alcança no fim do morro do TISAN (reduzo para ele poder se aproximar). Gostou da camisa da Free Force que eu usava (Traffic) e me perguntou como fazia para comprar. Passei as indicações e ele ficou de comprá-la. Pouco depois de nos separarmos, cheguei à empresa. A volta foi em dupla com meu amigo de treinos até a SC-401 e num ritmo mais tranquilo no resto da pedalada.

Terça feira fui com a bike Ventania. A ideia era subir o Morro da Cruz na volta. Fui pedalando forte e gastei somente 52 min para chegar à empresa. Como não deu certo a ida ao Morro da Cruz, resolvi voltar pelo Trajeto Longo (Morro da Lagoa - Rio Vermelho). Comecei num ritmo forte e estava numa velocidade média bem alta, até a descida do Morro do Mirante da Praia Mole para a Barra. Mesmo me esforçando, sem motivo aparente, meu ritmo caiu bastante. Tentava aumentá-lo, mas não conseguia. Parei um pouco de forçar, mas, mesmo assim, cheguei com uma boa média de velocidade em casa, quando descobri que uma aleta do freio traseiro tinha saído da posição e com isto freando a bike. Foi mais cansativo, mas pelo menos foi um bom treino! :)

As pedaladas de quarta feira foram muito boas: gastei quase uma hora para ir e também quase uma hora para retornar.

Pedalava bem na ida da quinta feira, quando percebi que o pneu traseiro estava murcho. Parei e calibrei-o. Infelizmente, cinco minutos depois, já estava quase vazio novamente. Optei por parar e trocar a  câmara, o que me permitiu chegar à empresa sem mais problemas. A volta foi tranquila e levei cera de 1 hr para chegar em casa.

Ao pegar a bike Guerreira na sexta feira, constatei que novamente o pneu traseiro estava furado. Peguei a bike Ventania e fui trabalhar. Na saída, a lua cheia ainda estava no céu. No caminho de ida, duas caronas: atrás de uma ciclista de speed (por uns 500 m) e atrás de uma betoneira (cerca de uns 200 m). Acabei gastando apenas 58 mim para chegar à empresa. Antes do retorno, uma ida à loja Della Bikes, onde, além de buscar o Kit para participar do Audax, conversei um pouco com o Della. O retorno, principalmente em função do cansaço, foi num ritmo mais tranquilo, mas não muito lento e acompanhado por uma lua cheia amarela. Cheguei em casa sem problemas, completando mais uma semana de pedal.

Pedalei!



segunda-feira, 22 de abril de 2013

Pedalando para o Trabalho - Temperaturas amenas e ida lucrativa

Ponta do Facão - Trilha da Lagoinha do Leste - Floripa
(Semana de 15 a 19 de abril)

Minha semana de pedalada iniciou na terça feira, pois na segunda descansei do esforço feito durante a participação no Desafio dos Rochas (clique aqui para ver o relato). A ida foi bem tranquila, onde gastei uma hora para chegar à empresa. O retorno foi com muito vento: amigo na SC-401 e lateral na SC-403. Consegui pedalar num bom ritmo e cheguei sem problemas em casa.

Pedalava num bom ritmo, na pedalada de ida na quarta feira, quando vi uma nota de R$ 10,00 no acostamento. Parei, voltei e peguei-a. Procurei por algumas 'irmãs' da nota :) que porventura poderiam estar ali por perto, mas não encontrei outra nota. De qualquer forma, foi uma pedalada lucrativa! :) O retorno foi após o futebol, onde joguei um bom tempo na linha e, por isso, estava bem cansado. Estava friozinho, até encarar a primeira forte subida onde, no final da mesma, um ciclista de speed me ultrapassou e não deu chance de acompanhá-lo. Mesmo cansado, consegui pedalar num bom ritmo, chegando em casa após 1 hr e 2 min de pedal.

A manhã de quinta estava semelhante às outras 3 (segunda, terça e quarta): um pouco fria, em torno de 16 e 17 graus, até chegar ao Morro dos Ingleses, onde o esforço da pedalada fazia o frio sumir bem rápido! Foi legal ver vários ciclistas treinando na SC-401, provavelmente para o Iron Man. Como retornei mais tarde, acabei encontrando o Grupo Duas Rodas num posto após o pedágio desativado da SC-401. Conversei um pouco e fiquei uns 15 min com eles, quando saíram em direção ao Ratones e segui na SC-401. Quando estava subindo o Morro da Lagoa, vários bikers passaram por min, no acostamento da pista contrária e um deles gritou meu nome. Pouco depois cheguei em casa e descobri, via Facebook, que se tratava da galera do GBNI (Grupo de Biker do Norte da Ilha), que estava saindo para um treino.

Sexta feira amanheceu um pouco fria (igual aos dias anteriores) e foi bem tranquila, tirando o cansaço, para ir para o trabalho e também para voltar do mesmo. Finalizei uma boa semana de pedalada.

Pedalei! :)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Desafio dos Rochas - Relato


Foi a prova de MTB mais difícil que participei, como já havia previsto (veja nesta publicação).

Além das subidas intermináveis e das descidas muito técnicas, o nível dos bikers da elite foi motivo de elogios!


O Organização da Competição está de parabéns: conseguiu realizar um excelente evento para mais de 300 atletas, numa linda região e que agradou a todos os participantes através da infra-estrutura oferecida! Já havia competidor perguntando pela data do 2o. Desafio dos Rochas em 2014! :)



Famíla Rocha - Organizadora do Evento

Preparativos



Somente quando fui pegar o Kit do Atleta, no sábado à tarde, no Pavilhão de Eventos em Pomerode, é que percebi que tinha me esquecido das caramanholas que seriam fundamentais para participar na competição no dia seguinte. Conversei com um dos organizadores e ele me tranquilizou dizendo que me disponibilizaria uma.

Por volta das 19:30 cheguei para o Congresso Técnico, onde várias dúvidas foram resolvidas e as recomendações foram passadas. Em função da chuva que havia caído no sábado, fomos alertados sobre as trilhas estarem bem escorregadias e barrentas (não achava que seria tanto quanto foi :). Pediram cuidado com as placas com a indicação de "Perigo".



Congresso Técnico
Após o Congresso, um ótimo jantar de massas e logo retornei para a pousada, para fazer  últimos ajustes, deixar o material e a roupa arrumados e tentar dormir pelo menos umas 8 horas, pois a prova seria bem cansativa.


Pré Largada

No domingo saí mais cedo para poder chegar ao local da largada a tempo de pegar a caramanhola e me tranquilizar, além de já sentir o clima e me posicionar bem, evitando largar muito atrás do pelotão. Mesmo estando um pouco frio, resolvi correr de camisa de mangas curtas e passei protetor solar: ainda bem, pois o sol já deu as caras logo no início.

Tinha certeza que a largada seria no mesmo local de busca do Kit e do Congresso. Terrível engano! Era no Teatro, ao lado do Zoo. Somente descobri após chegar pedalar até o Pavilhão de Eventos e lá ser informado por um vigia que me indicou o local correto. 


Pelo menos foram 5 Km pedalados (3 Km à mais em função do erro) que já me ajudaram a aquecer. 



Mais'Feras' juntas do que no Zoo que ficava ao lado de onde foi a largada :)

A organização me arrumou a caramanhola e aproveitei para enchê-la com repositor eletrolíco: um problema a menos!



Novidade: Filmagem da largada e de alguns pontos do percurso feita do alto!

Participação na competição


Posicionado na Primeira Fila

E foi dada a largada...
Consegui me alinhar na primeira fila. Após vários minutos de expectativa, às 8:05 hrs foi dada a largada. Saí pedalando junto com os primeiros e consegui me manter neste pelotão até a metade do primeiro morrão, quando preferi diminuir meu ritmo, pois ainda faltavam cerca de 92 km de prova.

Na primeira descida após o morrão inicial, na tentativa de buscar alguns bikers, soltei o freio e acabei entrando muito forte numa curva, onde, para não cair, subi num barranco. Conseguir controlar a magrela sem cair, mas parei para deixar passar o susto e logo recomecei a descer o morro.

Estava conseguindo manter um bom ritmo, até entrarmos na primeira trilha, na metade do segundo morrão, quando comecei, junto com outros, a empurrar a bike na lama subindo a trilha. Após uma subida  que parecia não terminar, começou o trecho de descida. Achei que seria mais tranquila. Infelizmente me enganei. A trilha estava muito escorregadia e, mesmo freando, a bike não parava, além de ficar deslizando de um lado para outro. Alguns começaram a descer da bike e empurrá-la trilha abaixo e eu resolvi fazer o mesmo.


Pelotão da Elite a caminho do primeiro morrão
O restante da corrida, para mim, foi semelhante a este primeiro morro: pedalava quando era estrada de terra e empurrava quando era trilha com lama, independente de ser subida ou descida.

Durante a prova, você acaba pedalando no ritmo de um ou mais competidores que está parecido com o seu. Em virtude das minhas empurradas trilha abaixo, esses competidores me deixavam para trás. Mas aí eu pedalava forte nos subidões e os ultrapassava, repetindo isto até o final.

Bikers no estradão durante a prova
Teve um biker que me acompanhou desde o final do segundo morrão. Também subia  forte e descia melhor do que eu, tendo que me esforçar para encontrá-lo no próximo morro. Até combinamos de nos inscrevermos como dupla no ano que vem. :) Foi ele que me alertou sobre um detalhe: após cada ponto de abastecimento, tem um morrão na sequência. A partir desde momento, toda vez que via a placa de abastecimento, ficava feliz e triste ao mesmo tempo: poderia reabastecer a caramanhola, comer uma fruta e recarregar as energias, mas teria um subidão logo depois! 


Ciclista Márcio May pedalando forte
Este biker também estava próximo quando case colidi com um carro. Estava no final de uma forte descida e tinha planejado entrar fechado na curva, abrindo na saída da mesma, quando um carro apareceu. Comecei a frear e a roda traseira foi na direção do carro. Soltei o freio, endireitei a bike e consegui passar raspando, bem próximo do farol dianteiro do motorista. Ele não acreditou que eu consegui escapar e reparou que o motorista em momento algum mudou a trajetória, para tentar evitar a colisão. Ainda bem que meu anjo da guarda é um Moutain Biker também! :)


Bikers chegando a um ponto de abastecimento
Forçar muito na subida começou a cobrar um preço: câimbras nas pernas. Normalmente na direita, às vezes nas duas simultaneamente, na parte interna da coxa. Resolvi não parar, mesmo com um dor que ardia muito. Esticava e também dava uns tapas na perna, o que fazia a dor parar temporariamente e voltava a pedalar mais forte.

Parei duas vezes em ponto de abastecimento e cheguei a reabastecer a caramanhola num dos riachos que atravessei. Água gelada e não muito límpida, mas matou minha sede e me ajudou bastante!


Após a últida forte descida, veio a parte final: subidinhas e descidinhas. Um outro biker se aproximou e fizemos um trio. Mesmo com os 3 reclamando de cãimbras, conseguimos manter um bom ritmo e cruzarmos a linha de chegada após quase 6 horas de pedalada, exaustos, mas felizes!

A bike estava que era lama só. 

Recebemos as medalhas de participação e fomos nos hidratar e comer frutas. Eu e minha 'dupla virtual' combinamos uma parceria para o ano que vem. Após um merecido descanso, terminou minha particição no Desafio dos Rochas!

Rainha e Princesas de Pomerode na recepção aos atletas e na premiação

Ainda aconteceram as premiações dos 3 melhores de cada categoria que foram bem prestigiadas!


Feras sendo premiadas!


Missão dada, Missão cumprida! Pedalei!


Resumindo
Satisfação do biker prestes a cruzar
a linha de chegada
  • Largada na primeira fila e acompanhando a elite até a metade do primeiro morro,
  • Escapei numa curva, na primeira descida forte, subindo num barranco e quase caindo,
  • Muitas subidas interminavéis (vide gráfico de altimetria abaixo);
  • Descidas muito técnicas e cheias de lama (cheguei a empurrar a bike ladeira abaixo em situações de muita lama e que quase me derrubaram da bike);
  • Por pouco não trombei de frente, no meio de uma curva no final de uma descida, com um carro;
  • Cãimbras (às vezes em uma só perna, mas também nas duas simultaneamente);
  • Dores nas costas;
  • Percurso de 97 Km;
  • Sol forte e castigante;
  • Pulso esquerdo extremamente dolorido em função do guidão bater nele;
  • Ótimos postos de abastecimento, seguidos por subidas terríveis.
  • Ótima Sinalização (placas fornecidas pela Free Force).

Excelente competição de MTB, com nível técnico alto e percurso dfícil, além de competidores de elite e ótima organização!

Segue o Certificado que foi motivo de orgulho! :)



Comentário do Campeão do Desafio

Com a palavra, o campeão:

O Desafio dos Rochas foi um verdadeiro desafio de Mountain Bike, além da longa Quilometragem (100km) o trajeto foi cheio de subidas e serras duras e recheado de trilhas técnicas que trouxeram um gosto a mais para quem curte o verdadeiro mountain bike.
O dia e o clima estavam perfeitos, o que contribui para uma bela competição.... Gostaria de destacar a excelente marcação do circuito e os vários pontos de apoio da organização, com certeza fizeram muita diferença para todos os atletas.”, afirmou Ricardo Pscheidt.


Frase da competição


"Bons garotos vão para o céu, Mountain Bikers à qualquer lugar.


Altimetria Percurso PRÓ
Mídia

Galeria de Fotos


Vídeos

Os vídeos abaixo mostram como a elite pedala forte, exibindo pouco mais dos 35 minutos iniciais da competição.


Vídeo da Largada e do primeiro morro



Segunda parte - Após o primeiro morro

   

sábado, 13 de abril de 2013

Pedalando para o Trabalho - Dolorida e Curta

Praia Lagoinha do Leste - Foto: Dircinha
O cansaço e a dor no joelho tornaram minha pedalada de ida na segunda feira bem dolorida. Fui num ritmo tranquilo, para tornar a pedalada mais agradável e conseguir chegar à empresa. Não fiz o retorno neste dia, pois tive que deixar a bike Guerreira por aqui, voltando para casa de ônibus, em função de problemas de saúde da filha mais nova.

O resgate da Guerreira ocorreu na terça, quando, felizmente, meu joelho tinha parado de doer, mesmo eu pedalando forte, pois voltei em dupla até o trevo para Jurerê-Daniela, quando meu amigo de treinos retornou e eu continuei. Gastei menos de uma hora para chegar em casa.

A pedalada de ida na quarta foi com tempo seco até o pedágio e garoa depois, deixando o terreno muito molhado e me fazendo diminuir o ritmo. Após o futebol fiz a pedalada de volta num bom ritmo, passando por trechos de vento contrário moderado, mas chegando tranquilo em casa. Esta foi minha última pedalada nesta semana, pois deixei a quinta e a sexta feira para descansar, visando a participação na competição Desafio dos Rochas!

Pedalei, bem pouco! :)

Vídeo da série "Não façam isso na sua cidade" :) Reparem que é um biker RedBull

domingo, 7 de abril de 2013

Caça aos Piores Morros do Norte-Leste da Ilha

Morrebas! Neste Domingo, visando treinar para a prova do Desafio dos Rochas, busquei os piores morros do Norte/Leste da Ilha:

  • Morro dos Ingleses, 
  • Morro do Mirante da Cachoeira do Bom Jesus, 
  • Morro da Vargem Grande para o Rio Vermelho, 
  • Morro da Barra para o Mirante da Mole, 
  • Morro da Lagoa da Conceição até o final da subida em direção à Rampa da Asa Delta,
  • Morro da Cruz,
  • Morro do João Paulo/Tecnópolis, 
  • Morro dos Ratones e 
  • Morro dos Ingleses para finalizar! :)

Foram 89.4 Km pedalados, sem parar, em 3 hrs e 45 min (23.85 Km/h).

Os 12 Km finais foram com o joelho esquerdo dolorido, mas consegui terminar! :)

Pedalei e Escalei, muito! :)



sábado, 6 de abril de 2013

Pedalando para o Trabalho - Curta e marchas escapando

Ponta da Felicidade - Florianópolis
A pedalada de ida na segunda transcorria num bom ritmo, mesmo evitando forçar muito, para a marcha não ficar escapando, mas, quando avistei um biker numa speed e resolvi alcançá-lo, comecei a pedalar mais forte, até ultrapassá-lo. Para não ficar para trás, ele me ultrapassou e aproveitei para ficar na cola dele. Não demorou muito e eu o ultrapassei, deixando-o para trás. Só que antes do morro do Floripa Shopping ele deu o troco e se distanciou. Consegui alcançá-lo antes da descida, mas ele desceu mais rápido e pouco depois saí da SC-401 em direção ao João Paulo/Itacorubi, enquanto ele continuou. Cheguei à empresa com menos de uma hora de pedal. A volta foi tranquila, pedalando pelo bairro João Paulo antes de entrar na SC-401.

O dia estava tão bom para pedalar na ida de terça feira, que vi muitos ciclistas pedalando pela SC-401, a maioria de speed. Mesmo com o problema das marchas escapando, mantive um bom ritmo chegando com 1 hr de pedal à empresa. A volta foi tranquila e gastei cerca de 58 min para chegar em casa.

Cheguei a pegar uma garoa, por pouco tempo, na pedalada de ida na quarta, quando gastei menos de uma hora para chegar à empresa. O retorno foi sofrido: choveu muito durante toda a tarde e ainda garoava quando iniciei o retorno. Cansado do futebol, molhado da garoa e da água que subia quando a roda passava, no escuro, marcha escapando e enfrentando trechos com vento contrário forte. Gastei 1:11 hrs para chegar em casa, muito cansado. Em virtude da chuva forte que caía na manhã de quinta e de um compromisso na sexta, esta foi minha última pedalada da semana.

Pedalei!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Peregrinação 2013 - Retornando para Floripa

Angelina

Igreja em Angelina
Inicialmente fomos trocar as camisas e depois jantar, comendo pelo menos umas 2 vezes cada um. Tiramos fotos em frente à igreja e partimos em direção à Gruta. Foi a primeira vez que fui visitá-la. Não foi fácil subir empurrando a bike pelo caminho onde as pessoas caminhavam. Somente descobrimos que havia um atalho para bikes, motos e carros, quando já estávamos no meio do caminho.


Imagem de Nossa Senhora (na gruta)
Havia centenas de pessoas no local da gruta. Mesmo de longe, observamos um pouco a imagem de Nossa Senhora de Lourdes e nos contagiamos com a fé existente no ambiente. Após descansarmos um pouco, descemos pela trilha alternativa.

Antes de iniciarmos o retorno, dois bikers foram encher as caramanholas de água e um deles aproveitou para benzer a bike.



Retorno para Floripa

Iniciamos o retorno às 00:55, pedalando em direção à BR-282 e à sequência de subidas.

Percurso: Angelina, Rancho Queimado, Águas Mornas, Caldas da Imperatriz, Santo Amaro, Palhoça, São José, Florianópolis (Itacorubi).


Parada na cachoeira
Começamos num bom ritmo, até chegarmos à primeira 'subida interminável'. Aos poucos o ritmo foi diminuindo, pois o cansaço era grande, especialmente por já termos pedalado mais de 70 Km e batido dois pratões! :) Mesmo assim o pessoal foi guerreiro e com muita raça!

Neste retorno, trocamos as paradas longas por várias rápidas. A primeira delas foi num mirante para uma cachoeira, no meio de uma subida, onde tiramos fotos e descansamos um pouco.

Este trecho do percurso foi o mais complicado da volta. Além do cansaço e do frio, as subidas intermináveis deixavam os bikers mais extenuados e, ao mesmo tempo, suados e gelados :). Vimos uma confusão, onde havia um carro parado no acostamento da via contrária, na direção oposta à da mão de rolamento e dois caras querendo brigar, enquanto umas 3 pessoas de cada lado tentava segurá-los, enquanto outras observavam. Passamos direto, sem parar.


Portal em Rancho Queimado
Mesmo com ritmos diferentes, mantivemos o grupo unido e vencemos os morros, fazendo uma segunda parada no Portal de Rancho Queimado, após 13.2 Km pedalados em 1 hr, onde aproveitamos para descansar, hidratar e alimentar. A pior parte tinha ficado para trás!

Pouco após sairmos do portal, chegamos à 'Descida dos 10 Km'. Novamente foi um sensação indescritível. E, desta vez, com um bom farol, foi melhor ainda. Um excelente descida, por quase 10 Km, numa velocidade quase sempre maior que 40 Km/h e com pouco trânsito de carros. Os grupo curtiu D+ esta descida Show de Bike! :)


Logo após a descida encontramos um posto com a loja de conveniências aberta, por volta de 3 da manhã. Nova parada para repor energia, desta vez com outro refri de 2l. Já tínhamos pedalado 31 Km e nos informaram que faltavam 60 Km, mas sem fortes subidas. A turma animou e recomeçamos a pedalar mantendo uma boa média.

Daí para frente foram 3 pequenas paradas. A primeira delas em Santo Amaro para esticar a coluna e alongar o pescoço. A segunda na BR-101, já em São José, para 'tirar água do joelho'. Ao chegarmos no trevo para a avenida expressa (BR-282), um biker nos deixou, pois morava a 10 min dali.

Continuamos em 3 e resolvemos ter mais um pouco de emoção, ao passarmos sobre a Ponte Pedro Ivo, ficando o mais à direita possível. Foi muito legal e sem perigo algum, pois era cerca de 5:15 e quase não havia trânsito. Após sairmos da ponte, nova parada, desta vez para um dos bikers comer algo doce, pois tem hipoglicemia e estava precisando aumentar o nível de açúcar no sangue.

Depois disto, fomos num ritmo bem tranquilo, finalizando a pedalada ao chegarmos às 5:50 da manhã à empresa de onde saímos e todos felizes e orgulhosos por conseguirem completar a Peregrinação sem problemas e atingirmos nossos objetivos. 

Foram cerca de 154 Km pedalados em 11:40 de tempo total e 8:46 de tempo de pedal.

Pedalamos!


Para ler a parte inicial, Pedalando para Angelina, clique aqui.

Tempo (hh:mm)
Km
Referência
1:01
13.22
02:05 Portal de Rancho Queimado
1:32
31.11
03:00 Posto Serramar - BR-282
3:43
84.31
05:50 Itacorubi - Florianópolis

Peregrinação 2013 - Pedalando para Angelina

Mais uma vez estava determinado a peregrinar pedalando para Angelina, sendo a minha terceira vez. É uma pedalada muito difícil em função do relevo com muitas subidas, frio, cansaço e passar a noite pedalando, para aqueles que vão e também voltam de bicicleta.

Apesar de todas as adversidades, é uma pedalada especial, onde conseguimos nos superar e cumprir nossos objetivos! 

Segue o relato e que venha 2014! :)

Preparação

Na quarta feira, pela manhã, fui pedalando e já deixei a bike na empresa, ponto de partida para a peregrinação. À noite, preparei as roupas (duas camisas de ciclista, uma de manga comprida tipo 'segunda pele', dois pares de meia, bermuda e jaqueta corta vento) e recarreguei várias pilhas (das lanternas e sobressalentes), além de alimentos (cereais, maçãs, bananas e pão queijo e presunto).

Quinta feira confirmamos os participantes (2 da Celesc e 2 do GBNI - Grupo de Bikers do Norte da Ilha) e o horário da saída: 17:30. À tarde a expectativa somente aumentava :). Dentre os 4, somente eu já havia participado de uma peregrinação.

Ida para Angelina

Em função do atraso de um biker, saímos às 18:10, pedalando em direção à passarela da Ponte Pedro Ivo.

Percurso: Itacorubi (Floripa), São José, Colônia Santana, São Pedro de Alcântara, Angelina.


Grupo sem o biker atrasado
Começamos num bom ritmo, aproveitando um vento amigo e o excelente clima com temperatura amena e um por do sol muito bonito. Fizemos uma mini parada em Coqueiros, após uns 14 Km, para um biker colocar as pilhas no farol. Ao voltarmos a pedalar, senti uma forte dor no estômago. Tentei ignorá-la, mas ela não me deixava esquecê-la. Continuei mesmo assim, pois não desistiria logo no início.

O trânsito complicado e congestionado na divisa entre Floripa e São José e até Forquilhinhas, me distraiu um pouco em relação à dor. Depois deste trecho o trânsito melhorou e a dor retornou :).


Portal de São Pedro de Alcântara
Fizemos uma segunda parada no Portal de São Pedro de Alcântara, na divisa com São José, após 32 Km pedalados, onde havia ambulância e pessoas da organização da Peregrinação oferendo água. Descansamos e aproveitamos para 'tirar água do joelho', o que me ajudou um pouco em relação à dor.

Chegamos à Praça Central de São Pedro de Alcântara (SPA) após 42.4 Km e 2:33 hrs de pedal, por volta das 20:40. Foi nesta parada que minha dor praticamente se foi, após uma ida 'à casinha' para fazer o nro 2 :)


Praça Central em São Pedro de Alcântara
Ainda estava uma temperatura agradável, mas começando a esfriar, quando partimos para os últimos e mais difíceis 28 Km, onde teríamos que enfrentar as piores subidas.

Começamos os 4 num bom ritmo, mas pouco depois os 2 bikers do GBNI aumentaram o ritmo e sumiram. Fomos encontrá-los numa bica à beira da estrada, onde aproveitamos para bebermos uma água bem geladinha! Neste trecho passamos por vários peregrinos que caminhavam, geralmente em grupos, rumo à Angelina (a maioria tendo partido de SPA). Tinha muita poeira na estrada e vários carros passando, levantando-a e atrapalhando um pouco. Ainda bem que isto aconteceu somente na parte inicial.

Paramos num bar à beira da estrada, quando estávamos no meio de uma subida interminável, 16 Km após SPA. Descansamos enquanto tomávamos 2l de refri. Mais uns 3 Km subindo e chegamos à uma longa descida, onde os 2 bikers do GBNI se distanciaram. Falta de sorte deles, pois, no final da descida, algumas pessoas haviam colocado uma mesa com café, refri e pão de batata com manteiga e queijo e estavam oferecendo gratuitamente aos peregrinos, inclusive havia um casal de bikers do Pedal Continente por ali. Para nós dois foi um manjar do deuses! Também papeamos um pouco, nos divertimos e   voltamos a pedalar.

Encontramos os outros 2 bikers no início do último morrão, que também era muito extenso. Contamos sobre nossa parada para o café e continuamos a subir, onde passamos pelo casal pouco tempo depois. Quando já estávamos cansados de tanto subir, com frio e suados ao mesmo tempo, conseguimos finalizar o morro. Daí para frente foi praticamente descida até chegarmos à Igreja na Praça Central de Angelina, às 23:10, após 69.5 Km pedalados em 4:03 hrs (5 hrs no total, contando as paradas). O relógio/termômetro da praça marcava a temperatura de 10 graus centígrados.


Para ler o relato sobre o Retorno para Floripa, clique aqui.

Tempo (hh:mm)
Km
Referência
1:32
31.98
19:43 Portal de São Pedro de Alcântara
2:03
32.38
20:40 Praça Central de São Pedro de Alcântara
3:16
58.10
22:05 Bar na subida 'interminável'
4:02
69.50
23:12 Igreja em Angelina